Bom, pessoal como eu prometi, vou fazer o relato da última viagem depois de Cancun: Buenos Aires, de 28 de junho a 05 de julho de 2008. Viajei com minha tia, algumas primas e pessoas da familía do marido dela (meu tio).
Minha prima Roberta arriscando alguns passos de tango no El Caminto. |
No primeiro dia (29.06), como nosso hotel ficava perto do Congresso Nacional, pegamos o "subte" lá e descemos na estação "Constituición" (linha azul) e já perto do Bairro Boca, pegamos um taxi e descemos em frente ao "El Caminito". Almoçamos, nos divertimos com os dançarimos de tango tirando fotos e depois caminhamos pelo bairro, passando pelo "La Bombonera" até chegar em San Telmo, outro bairro tradicional de Buenos Aires. Passeamos na Feira de Antiguidades Dorrego e começamos a andar pela Calle Defensa e depois de 10 quarteirões olhando as lojas e galerias de antiguidades, chegamos na Plaza de Mayo. Passeamos pela praça e visitamos a Cateldral Metropolitana. Pegamos o metrô e fomos para o hotel. A noite, jantamos no Las Lilas, que fica no Puerto Madero e é provavelmente, um dos melhores restaurantes de Buenos Aires. Lembro-me bem, que comemos muito bem, comida de primeira qualidade e a minha conta não passou de 70 pesos.
Eu, depois de um longo dia de compras. |
Nosso hotel ficava a uns 3 quarteirões do Congresso Nacional, na Bartolomé Mitre. Então, no segundo dia (30.06), caminhamos até a Av. Corrientes para pegar a linha vermelha e ir até os Outlets de Buenos Aires. Há uma grande concentração de Outlets desde a esquina da Av. Córdoba com a Av. Scalabrini Ortiz seguindo por mais 8 quarteirões e outra concentração na esquina da Calle Aguirre com a Calle Gurruchaga. Há também um Outlet da Puma na Av. Frederico Lacroze e também um da Nike, na Av. Corrientes, alguns quarteirões abaixo de Frederico Lacroze. Essa foi uma das coisas novas que eu descobri sobre Buenos Aires: na viagem anterior com a minha mãe, nós não sabiamos dos Outlets. Mas para nosso azar, o metrô estava em greve. Então, como taxi em Buenos Aires é baratíssimo (a corrida começa com 3,50 pesos), pegamos um taxi. O taxi, desde a esquina Av. Corrientes x Calle Ayacucho (de onde saimos) até a Scalabrini Ortiz, não foi mais que 20 pesos. Recomendo, se você for de metrô, que você pegue a linha vermelha, desça na estação Frederico Lacroze. O Outlet da Puma fica quase de frente a saída do metrô. Despois, vá descendo pela Av. Corrientes até a esquina da Gurruchaga e no meio deste caminho você achará o Outlet da Nike. Existem outros outlets tanto da Puma (na esquina da Aguirre x Gurruchaga) e da Nike (na Córdoba). Eles se complementam. O da Puma, na Lacroze, é mais voltado para tênis, enquanto que o da Aguirre é mais roupa. Já a Nike, da Corrientes, é mais roupa, enquanto a Nike da Scalabrini é mais tênis. Eu, particulamente, prefiro os outlets da esquina Aguirre x Gurruchaga: além da Puma, há Christian Lacroix, Lacoste, Caro Cuore e por aí vai. Recomendadíssimo!!! No final do dia, mortos de cansaço, voltamos para o hotel.
Eu, Camila e Roberta no Hard Rock Café Buenos Aires |
No terceiro dia (01.07), pegamos o metrô até a Plaza de Mayo, passei na lojinha da Catedral Metropolitana (eles vendem pequenos crucifixos lindos de prata e cristal) e depois pegamos a Diagonal Norte. Nela, andamos por praticamente um quarteirão e pegamos a Calle Florida. A calle Florida é uma peatonal, com lojas dos dois lados. Caminhamos até as Galerias Pacífico e depois fomos para a Av. Santa Fé (para mim, o melhor lugar de fazer compras em Buenos Aires na época). Andamos por várias lojas, almoçamos e depois visitamos a livraria El Ateneo: um antigo teatro, a la Teatro Colón, que virou uma livraria mas que preserva a arquitetura de antes. Almoçamos por lá e nos dividimos, um grupo continuou a fazer compras e outro, do qual eu participei, foi visitar o Zoológico, o Parque 3 de Febrero, o Planetário e o Jardim Japônes. Todos estes quatro ficam na mesma região então, pegando a linha verde e descendo na estação Plaza Itália, o Zoológico já está na frente da estação de metrô. O Rosendal, dentro do Parque 3 de Febrero ainda não estava florido. Destes, o único que não conseguimos visitar foi o Planetário por falta de luz. Daqui, caminhamos até o Hard Rock Café, no Buenos Aires Design, nos encontramos com o resto do grupo e depois, apenas eu e minhas duas primas, Camila e Roberta, fomos conhecer o Pátio Bullrich. O Pátio Bullrich é um shopping de lojas de alto padrão, como Christian Dior, Christian Lacroix, Cacharel, Zara, entre outras. Daqui, voltamos para o hotel.
Quarto dia (02.07): descidimos visitar mais uma vez a Calle Florida. Dessa vez, meu tio resolveu ficar no hotel dormindo e minha prima, filha dele, com ele. Os parentes do meu tio, resolveram ir para um shopping só de Outlets fora de Buenos Aires. Então, só eu, minha tia e minhas primas, fomos para a Florida. Visitamos as Galerias Pacífico e andamos um bom tempo na Florida até que minha prima percebeu que a carteira dela tinha sido roubada. Coitada, ficou desesperada, todos os documentos e todo o dinheiro que ela tinha estavam dentro da carteira. Voltamos a loja da Adidas, nas Galerias Pacífico e até pedimos para ver a filmagem das cameras, mas vimos que assim que ela terminou a compra, ela colocou a carteira dentro da bolsa. Nos informamos e havia uma delegacia do turista na Calle Viamonte (transversal da Florida e também uma peatonal). Fomos até lá, abrimos um boletim de ocorrência e depois corremos para a Embaixada do Brasil (na Av. Carlos Pelegrini) só que quando chegamos lá, a embaixada fechava às 17h e eram 17h05. Voltamos para o hotel.
Roberta, eu e Camila no Café Tortoni |
Quinta dia (03.07): fomos para a Embaixada do Brasil, pois a Camila precisava de documentos para sair da Argentina. Quando sua carteira é roubada e todos os documentos se vão com ela é necessário ter um B.O. e depois ir a embaixada. Na embaixada, você entra em contato com algum parente no Brasil para encaminhar uma cópia via fax que é autenticada na embaixada e serve de documento para você sair do país. O nosso problema é que, como TODOS os documentos da Camila estavam na carteira dela, ela não tinha documentos no Brasil para serem enviados. Neste caso, é necessário que dois brasileiros que a conheçam confirmem na embaixada que a conhecem e que ela é realmente brasileira. A nossa sorte foi que nós três fomos: eu, a Roberta e a Camila fomos a embaixada. E a Camila não precisou de mais ninguém para ajudá-la. Eram necessárias fotos-carnê (fotos 3x4) para emitir o documento provisório na embaixada e, para animar a Camila, a Roberta ficou fazendo milhões de palhaçadas para alegrá-la. A Camila quase morreu de rir. E o humor dela melhorou muito! Depois que terminamos na embaixada, fomos almoçar no Mercado de Abasto. Almoçamos, passeamos e voltamos para o hotel. A noite, enquanto o resto do pessoal foi ao Señor Tango, fomos jantar no Café Tortoni, o café mais tradicional e antigo de Buenos Aires.
A tristeza das minhas primas por ser o último dia em Buenos Aires. |
Sexto e último dia em Buenos Aires (04.07): Último dia em Buenos Aires significava último dia de compras. Então voltamos a todos os lugares onde haviamos visto algo de interessante para decidir se comprariamos ou não. Isso nos tomou o dia todo. Incrivelmente, quando chegamos no hotel a noite, a embaixada tinha ligado dizendo que tinham achado a carteira da Camila e que no dia seguinte (sábado) abririam ao 12h para devolvê-la. Sabiamos que os nossos vôos a princípio eram depois das 16h, então teriamos tempo de sobra para buscar a carteira dela. A noite, para nos despedir de Buenos Aires, fomos a La Recôva de Las Posadas e jantamos no restaurante El Mirasol. Minha tia não gostou muito, pois além de demorar, o frango que ela havia pedido ainda veio meio crú!
Nós, indo para o aeroporto |
Sétimo dia (05.07): dia de ir embora! Levantamos cedo e terminamos de arrumar as malas. Eu e a Camila nos preparamos para ir a Embaixada do Brasil para ela pegar a carteira dela e voltarmos a tempo para o hotel para pegar o taxi para o Ezeiza. Ao meio-dia a embaixada abriu, pegamos a cateira e voltamos para o hotel. Almoçamos no McDonald do lado do hotel e pedimos um taxi para o aeroporto. O taxi grande custava 90 pesos e o menos, 70 pesos. Pedimos dois taxis grandes e chegamos no aeroporto às 14h. Jurando que viagem para a Argentina é que nem para os EUA, estava levando duas malas de quase 30 quilos, ou seja, tendo em vista que vôos da Varig para a Argentina, na época, eles consideravam como vôo nacional, ou seja, 23kg por pessoa, estourei minha cota absurdamente, paguei muito mais de 100 reais de excesso de bagagem. Enquanto estavamos na fila para pagar o excesso, minha tia veio correndo dizer que o horário do vôo da Camila tinha mudado e que ela inclusive já estava super atrasada para o vôo pois a estimativa era de que o vôo dela saisse as 14h30. Daí, ela resolveu voltar para procurar a Camila e sumiu. Meu tio, tranquilo do jeito que é, achou que ela simplesmente tinha decido ir para o freeshop do Ezeiza, que é M-A-R-A-V-I-L-H-O!!! Quando, depois de todos os milhões de procedimentos, chegamos no freeshop e não encontramos minha tia, meu tio começou a ficar preocupado, mas como eles não estavam viajando no mesmo vôo, ele achou que ela já poderia ter embarcado. Ficamos um tempo no freeshop até nos chamarem para embarcar. Quando chegamos em Brasília, 4 horas depois pois o vôo era direto, descobrimos o que tinha acontecido: quando minha tia foi prestar assistência para a Camila, descobriu que o vôo dela era o mesmo da Camila e saiu desesperada, passando na frente de todo mundo para conseguir embarcar. Na realidade, o vôo das duas havia sido cancelado, a TAM não avisou nada e se não tivessemos chegado mais cedo no aeroporto, elas só poderia voltar para o Brasil no dia seguinte. Ainda pegaram um vôo com 3 escalas (Porto Alegre, Florianópolis e São Paulo) e quando ela chegou em São Paulo, não havia mais vaga para ela no avião que viria para Brasília, então ela ainda teve que passar a noite em São Paulo. Fora que elas sairam quase 3 horas antes que a gente em Buenos Aires e quando fomos pegar nossas malas, a Camila estava pegando as dela também.
DICAS IMPORTANTES:
- Não pegue qualquer taxi no aeroporto, se ele quiser te cobrar mais de 80 pesos, procure outro e não aceite a desculpa de que o preço aumentou. Quando for para o aeroporto na volta, veja no hotel quanto é, às vezes o preço é o mesmo de contratar um serviço de taxi;
- Preste atenção tanto na carteira quanto no dinheiro. A quantidade de notas falsas circulando é absurda. Preste atenção principalmente em trocos com notas altas;
- Confirme o horário dos vôos, não é a primeira vez e acredito que não será a última que ouvirei pessoas reclamando que o horário dos vôos mudou sem nenhum aviso;
- Não use telefone no hotel. Há milhares de "Locutórios", que também são lan houses, que é ridiculamente barato tanto usar internet quanto fazer ligações internacionais. Existem pelo menos 3 por quarteirão. Ligar do hotel só se for por emergência!
Bom pessoal, é isso. Em breve publicarei minha viagem após essa: 30 dias na Europa.
Beijos,
Lu.
Um comentário:
Lu, muito bom o post... li alguns dias atrás, mas não consegui fazer um comentário por causa do flash. Depois de ler o fiquei com muita vontade de ir para a Argentina.
Só um detalhe que me chamou a atenção ... vocês comeram frango e McDonalds?!? Afffff, tem que comer churrasco de carne!!! =D
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