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domingo, janeiro 02, 2011

FRANÇA

Como já disse antes, fomos a Europa em Lua-de-Mel. Fomos de TAP (Brasília – Lisboa – Paris) e saímos dia 25/01/2009 às 17h do Brasil. Só tenho dois comentários a fazer da classe econômica da TAP: a cadeira praticamente não reclina e é mega apertado. Imagine, eu tenho 1,75m e o meu marido tem 1,76m. Chegamos a Lisboa parecendo duas sardinhas enlatadas. Mas sigam o conselho do meu marido: tomem um remédio para dormir que vocês viajam de primeira classe. Só acordam quando chegarem lá, pois 10 horas de vôo acordada é péssimo!

Dia 26/01/2009 - Paris

Chegamos a Paris por volta de 14h. Pegamos um trem no Aeroporto Charles de Gaulle que fazia conexão com a malha de metrô de Paris. Inclusive, o metrô de Paris é espetacular!!! Chegamos ao hotel, deixamos nossas coisas e fomos para a rua. Estava louca para conhecer Paris, afinal eu exigi que nossa primeira semana de casados fosse lá. Compramos o Carte d'Orange, na estação Louis Blanc (um cartão de metrô que permite que você ande de metrô por uma semana, a validade começa na segunda e sempre termina no domingo. Se tiver interesse, procure na internet por NAVIGO) . Depois fomos conhecer as Galerias Lafayette e tivemos a primeira surpresa: o comércio em Paris naquela época do ano fechava às 20h. Tudo muito caro! Jantamos em um lugar ali por perto e voltamos para o hotel.

Dia 27/01/2009 – Paris

Não tomamos café no hotel pois achamos um absurdo pagar 13 euros de café da manhã para comer praticamente cereal com leite. Começamos a andar pela cidade e paramos na primeira Boulangerie que encontramos. Entre pan au chocolate e croissaints, gastamos quase 20 euros vimos a primeira demostração de higiene europeia: com a mesma mão que a atendente pegava o dinheiro, colocava os pedidos dentro do saco. Sem usar pegador nem nada. Daqui, fomos passear pela cidade. Visitamos os seguintes locais:

- Pantheon: Perto dos jardins de Luxemburgo. Muito bonito!

Catedral de Notre Dame

Capela Saint-Chapelle
- Catedral de Notre Dame: Imperdível! Não pagamos nada para entrar, mas há como subir no Duomo da Catedral. Acredito que ele ficava aberto entre 9 – 11h e entre 15 – 17h, mas se realmente tiver interesse em subir, pesquise pela internet mais informações a respeito.

- Capela Saint-Chapelle: Fica dentro de um complexo de prédios. É uma igrejinha, com vitrais maravilhosos (ela só tem isso de interessante). Foi aqui que compramos o Paris Pass (Site: http://www.parismuseumpass.fr/). Ele também é vendido em todos os locais aos quais ele permite o acesso. Pagamos o de 6 dias e custou 64 euros.

- Louvre: dispensa apresentações. Mas neste dia só visitamos a parte de fora e tivemos uma noção da sua imensidão.

Em linha reta, a partir do Louvre até o Arco do Triunfo, visitamos:
Arco do Triumfo do Carrocel (em frente
ao Louvre), a meia distância: Obelisco
na Praça da Concórdia e ao fundo:
Arco do Triumfo no final da
Champs-Elysée


- Jardin des Tuileries: um jardim imenso que durante a primavera deve ficar lindo, mas no inverno estava meio abandonado.

- Place de la Concorde: bem bonita, com seus chafarizes e um obelisco egípcio que conta a história de como ele foi parar lá.
Arco do Triumfo

- Champs-Elysée: deslumbrante, cheia de lojas famosas como Louis Viton, Dior, etc.

- Arc de Triomphe: quando chegamos aqui, já era noite. O arco tem um terraço de onde se pode ter uma vista panorâmica de Paris e da Torre Eiffel. No segundo andar há uma montagem com uma miniatura do Arco do Trinfo e um projetor: a medida que você gira a miniatura do Arco do Trinfo, o projetor mostra as figuras esculpidas naquela faça e conta sua história. Muito interessante.

Jantamos, ou melhor, apenas comemos a sobremesa na Hagen-dass, pegamos o metrô e voltamos para o hotel.

28/01/2009 – Paris

Dia de ir ao Louvre (site: http://www.louvre.fr/). Saímos do hotel bem cedinho, num frio tremendo, tomamos café em um bar perto do hotel (por 8 euros cada um) e depois caminhamos em direção ao Louvre. O Paris Pass é aceito no Louvre e, tendo em vista que a entrada do Louvre é mais de 30 euros, ele vale muito a pena. Entramos no Louvre às 8h30. Alugamos o audio-guide e fomos visitar as três obras primas do Louvre: a Vênus de Milo, a Vitória da Samotrácia e, é claro, a Monalisa.

Monalisa, de Leonardo
Da Vinci


Foi aqui que tivemos nosso primeiro contato com o que é viajar em alta temporada: dificilmente você consegue ver as coisas com calma. Um exemplo claro foi quando estávamos sentados naqueles banquinhos que ficam no meio do museu, admirando o maior quadro pintado “A coroação de Napoleão” quando entrou um grupo de turistas japoneses. Eles entraram na nossa frente como se não estivéssemos lá. Sendo assim, recomendo fortemente viagens em baixíssima temporada.

O audio-guide é um show a parte, ele tem o mapa do Louvre e todas as peças lá expostas tem números. Digitando os números no audio-guide, você pode saber quem foi o autor e a história da peça.

Na hora do almoço, fomos a um restaurante que ficava dentro do Louvre e pagamos em torno de 30 euros cada um. Começamos a andar logo depois e só paramos às 20h30. Estava exausta. Pegamos o metrô e voltamos para o hotel.

29/01/2009 – Paris

Pálacio de Versailles
Dia de ir a Versailles (site: http://www.chateauversailles.fr/). Caminhamos até a Gare de Austerlitz, através do Jardin de Plates, e pegamos o trem na Gare. A viagem durou por volta de 1h30. Em um dos pontos que o trem viaja na beira do rio Sena, se pode ver uma estátua da Liberdade, que escala menor que a de Nova Iorque. O trem para a uns 500 metros da entrada do Palácio. Não é permitido entrar com mochilas e o audio-guide não é alugado no local onde se compra a entrada, então informe-se antes de começar o tour. Pagamos 6 euros pelo audio-guide cada um. Versailles é gigantesco e tem diversos quartos. O salão dos espelhos é belíssimo. Os jardins, deslumbrantes com estátuas espalhadas por todas as partes. Almoçamos em um restaurante perto do Grande Canal. O preço foi praticamente o mesmo que pagamos no Louvre. Depois do almoço, visitamos o Gran Trianon (casa de campo do Rei) e o Petit Trianon (presente do rei Louis XV a uma de suas amantes e que depois foi dado por Louis XVI a Maria Antonieta).

Petit Trianon
O Petit Trianon não tem a opulência de Versailles, mas é lindo. Muito bem decorado e há uma lojinha de souvenirs cujo tema é Maria Antonieta.

Saímos de Versailles no fim da tarde e chegamos em Paris já a noite. Como estávamos na estação de trem, decidimos ver o preço do trem até Londres, nossa próxima cidade. Ficamos pasmos: 220 euros. Não compramos antes porque o meu marido acreditava que na última hora a passagem seria mais barata, o que provou ser um engano. Daqui, voltamos para o hotel.

30/01/2009 – Paris

Metrô em greve! Não nos abatemos, começamos a andar e tomamos café por 6 euros cada um (um croissant e um chocolat chaud). Passeamos pelos jardins de Luxemburgo, com estátuas das rainhas francesas e depois fomos ao Museu Les Invalides. Um museu de guerra com artigos que vão desde as guerras medievais até a Segunda Guerra Mundial. Atrás deste museu está o túmulo de Napoleão. Totalmente desproporcional em relação ao tamanho do imperador: tanto o local quanto o túmulo dele são gigantescos. Logo ao lado, há o Museu Rodin (site: http://www.musee-rodin.fr/), onde ficam expostos “O Pensador” e o “Portal do Inferno”. O Museu estava em reforma, então pudemos visitar apenas a casa dele (que fica no meio do jardim do museu) e poucas esculturas na frente da casa. O meu marido ficou louco com uma miniatura do Pensador, mas custava 90 euros, então desistiu. Depois, fomos ao Museu D’Orsay (site: http://www.musee-orsay.fr/). Chegamos lá por voltar de 15h. Almoçamos e
Cafeteria do Museu D'Orsay
começamos a olhar o museu por volta de 16h, foi quando tivemos uma surpresa: o museu fechava as 17h. Então começamos a correr para ver todo o museu: lá há obras de Van Gogh, Rembrant, Cèzane e muitos outros. Além de várias esculturas. Saimos do museu quando fechou e fomos andando, pelas margens do rio Sena, até a Torre Eiffel. Estava muito frio! A Torre Eiffel (site: http://www.tour-eiffel.fr/) é uma das poucas entradas que o Paris Pass não cobre. Chegamos lá quase 18h. Comemos um crepe em frente e entramos na fila para comprar a entrada. Pagamos 12 euros cada um para subir até o 3º andar.

Torre Eiffle
No último, ainda subimos mais um lance de escadas para ir até o topo e a ventania estava congelante, a sensação era de uns -8˚ C. Tiramos algumas fotos e descemos. Do 2º andar para o térreo, foi uma luta: a Torre já estava quase fechando e ficamos quase 1 hora na fila para pegar o elevador. Quando estávamos atravessando a Pont D’Iena sobre o Sena em frente a Torre Eiffel, ela começou a piscar: eram 20h. Foi maravilhoso! Andamos alguns instantes pela beira do Sena e vimos um local cheio de flores e com uma foto da Lady Di: o local era a Pont De L’Alma, onde ela morreu vários anos antes. Seguimos para o metrô e a greve havia acabado. Voltamos para o hotel.



31/01/2009 – Paris


Basílica de Sacré-Coeur

Como não conseguimos ver tudo do Museu D’Orsay no dia anterior, voltamos neste dia. Andamos umas duas horas dentro dele e depois, voltamos para o hotel. 
Vista da Torre Eiffel da
Sacré-Coeur

Fiquei no hotel, comi um panini e o meu marido foi até uma loja de artigos esportivos comprar sua tão sonhada mochila de escalada. Quando ele voltou, fomos encontrar alguns amigos do meu marido que moram em Paris na Basilica de Sacré-Coeur. Subimos a escadaria, visitamos a Basilica, e tirei fotos maravilhosas de Paris. Ficamos sentados nas escadarias em frente a Basílica, olhando o pôr do Sol (melhor horário para ir a Sacré-Coeur). 
Moulin Rouge

Quando descemos de bondinho, encontramos o Vinicius e a Sara e depois fomos tirar fotos em frente ao Molin Rouge. Tanto a Sacré-Coeur quando o Moulin Rouge ficam em Montmartre. Fica parecendo o céu e o inferno: a Sacré-Couer branquinha em cima do morro e o Moulin Rouge lá em baixo cercado de boates de strip-tease e casas de prostituição. Jantamos fondue no restaurante ao lado do hotel na Rue Mouffetard e só aí que eu descobri que a rua do hotel é uma das mais badaladas ruas de restaurante de Paris, no Quartier Latin.

01/02/2010 – Paris/Londres

Terminamos de arrumar as malas e pegamos o metrô até a Gare du Nord. Quando chegamos lá, descobrimos que a passagem, na última hora custa 270 euros por cabeça. Ficamos espantados com o preço, principalmente porque o Vinicius na noite anterior tinha nos dito que havia pagado 60 euros para cada um, ida e volta. Bom, já estávamos lá e não tinha outra opção. Pagamos o preço, mas compramos o ticket na máquina. Os acentos saíram em vagões diferentes, então fomos ao escritório da Eurostar e pela iminência da partida, a atendente nos informou que se caso pagássemos mais 8 euros, iriamos de 1ª classe, ganharíamos a passagem de volta para Paris (que não usarimos) e a refeição na ida. Nem pensamos duas vezes: pagamos os 8 euros sem pestanejar. A viagem foi incrível. Quando saímos na Inglaterra, estava nevando e fiquei até emocionada: nunca tinha visto a neve cair.


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