Dia 25/12/2009 - Embarque para os EUA (Brasília / São Paulo / Chicago / Los Angeles)
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Bom, sabe aquela viagem que as vezes você acha que não deveria ter feito. Pois é, é exatamente esta aqui. Foi um sacrifício para ir e um muito maior para voltar. Comprei a passagem, por milha com 7 meses de antecedência. E já foi um parto: não sei como o meu marido me aguentou naquela semana. Não estava empolgada para viajar, mas a minha tia me convenceu de ir e no final fiquei empolgadíssima. Só que antigamente, quando a viagem era com milha, você podia reservar por três dias, depois a reserva caia. Quando conseguia reservar todo o trecho de ida, a United Airlines fazia modificações no trecho e um pedaço da minha reserva caia. Fazia de tudo para minutos antes da reserva cair, já estar com o atendente da TAM no telefone para quando a reserva caísse eu já reservasse de novo. Quando consegui quase todos os trechos, ficou faltando apenas Chicago – Los Angeles, tirei as passagens. Chegou o dia da viagem e já no aeroporto em São Paulo, a atendente me disse que ocorreu alterações no sistema deles e minha reserva tinha caído e que eu entraria em fila de espera. Imagina! Eu fiz um estardalhaço, mas acabou resolvendo, fui para o EUA em uma classe até melhor do que a que eu havia tirado a passagem.
O vôo saiu no horário só que quando cheguei em Chicago, estava tudo branco de tanta neve. Acabou que o vôo para Los Angeles saiu do finger na hora mas ficou quase duas horas parado no pista esperando autorização para a decolagem.
Nos EUA é como na Europa: eles informam um horário de chegada muito além do horário real, já incluindo os atrasos. Se chegar antes, ótimo. Quando cheguei em Los Angeles, minha tia e a galera (12 pessoas) ainda estavam na sala de desembarque pegando as malas. Um parêntese: o aeroporto de Los Angeles é uma baderna: não há salas de embarque e desembarque separadas. Quando você sai do avião, já tem uma fila de gente esperando para entrar. Fora que a esteira de bagagem fica do outro lado do aeroporto. Do aeroporto fomos direto para a empresa em que alugamos o carro. Eles não tinham um dos carros que alugamos e foi até bom, pois trocamos por um carro bem maior, um furgão, que cabia praticamente todos. Estavamos exaustos. Fomos em um shopping perto do hotel, comemos e fomos dormir.
Achei legal a organização deles: você estaciona o carro em um prédio de estacionamentos e um trem te leva
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Eu e a Natália na no estacionamento
Disneyland |
até a porta do parque. Como sabíamos que íamos voltar, decidimos comprar as entradas tanto para a Disney Adventure quando para a Disneyland. Mas neste dia, visitamos a Disney Adventure. Lá existe o Fast Pass: é uma máquina na frente dos brinquedos mais concorridos que imprime bilhetes para furar a fila. No bilhete tem um determinado horário e dentro daquele horário, com aquele bilhete, você pode furar a fila para ir aos brinquedos. E o melhor, é de graça! Adoramos a montanha-russa California Screamin’, o Toy Story Midway Mania! (esse é o melhor brinquedo do parque) e o Soarin’ Over California. Assistimos o Teatro do Aladin e a parada da Disney. Passamos o dia inteiro lá e é impossível não virar criança de novo. Foi uma pena o meu marido não ter viajado com a gente. Saimos do parque já tarde, lanchamos perto do hotel e fomos dormir.
Dia 28/12/2009 - Hollywood
Já fiquei super empolgada quando vi o letreiro na montanha. Nosso hotel ficava a uns 30 km do centro da
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Hollywood |
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Começo da Calçada da Fama |
cidade. Então, embora as highways, nem sempre conseguíamos chegar cedo aos lugares. Fomos direto para a calçada da fama e descobrimos que ela era muito maior do que imaginávamos. A
calçada da fama é praticamente a calçada, dos dois lados da pista, da Hollywood Boulevard inteira, ou seja, praticamente 9 quarteirões de estrelas no chão. Perto do Chinese Theatre fica os nomes mais conhecidos da atualidade. Fomos andando e chegamos ao Chinese Theatre por volta de 13h. Comemos no Mc Donalds por lá e
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Nós e o Obama |
fomos ao museu da Madame Toussaud. As estátuas do Obama e do Denzel Washington estavam incríveis. Saimos de lá mais de uma hora depois andamos pelas placas de cimento na
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Eu e o Denzel Washington |
frente do Chinese Theatre onde há as marcas das mãos e a assinatura de algumas pessoas famosas. Descobrimos que todo aquele glamour do Oscar é maquiagem: eles fecham a rua, estendem tapetes vermelhos por todos os lados, colocam painéis por todos os cantos e não mostram os defeitos pela televisão. Quando você chega na frente do teatro onde é a entrega do Oscar, você nem acredita que é lá pela simplicidade do lugar. Ele fica dentro de um shopping. Passeamos por lá e o meu tio foi buscar o carro para irmos embora. O passeio acabou levando o dia todo. Daqui passamos pela Rodeo Drive e voltamos para o hotel. Já estava bem tarde!
Sinceramente, o melhor dia sem comparação. Sou louca por montanhas-russas, então amei esse dia.
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Entrada do Six Flags |
Chegamos no parque cedo, antes de abrir e ele já estava cheio de gente na porta. Fomos direto para a X-2, ela e a Terminator Salvation eram as duas novas atrações do parque. A X-2 estava com problemas e ficamos 2h30 na fila. Quando saímos de lá, chegamos a conclusão que se não comprássemos o Flash Pass, só conseguiríamos ir a mais uma ou duas montanhas-russas. O Flash Pass é um aparelhinho que tem a relação de todas as montanhas-russas do parque, você escolhe em qual quer ir e ele te informa em qual horário você pode furar a fila. Só que preço era meio salgado: 60 dolares (além da entrada que custou 45) para a maioria das montanhas-russas. Se quisesse também ir na X-2 ou na Termination Salvation, tinha que pagar mais 10 dolares para cada uma delas. Resultado: se em 2h30 só conseguimos ir a uma, em 4 horas fomos em 11 montanhas-russas. Fomos em praticamente todas as montanhas-russas do parque. Só faltou a do Superman que desde o momento que pegamos o Flash Pass já estava lotada até o último horário. E também não fomos nas que envolviam água porque estava muito frio e não queríamos ficar doentes. Ah, recomendo fortemente que se você estiver planejando ir a um parque Six Flags, entre no site e acompanhe o preço dos ingressos. Eles vivem tendo promoções e fica bem mais em conta do que comprar a entrada do parque. Saimos do parque às 19h30 e fomos até uma Best Buy que vimos na beira da pista. Depois, fomos para o hotel.
Dia 30/12/2009 - Compras
Estamos exaustos do dia anterior e precisávamos comprar suprimentos. Minha tia também estava louca para ir à Ross. Fomos ao Target que eu adorei. Comprei inclusive um telefone da Verizon para fazer ligações internacionais: quanto mais dólares você coloca, mais barata ficava as ligações. O aparelho custou 20 dolares e coloquei 30 dolares de crédito. Nesses termos, as ligações internacionais ficavam por volta de 10 centavos de dólar o minuto. Muito bom! Daqui fomos a um local que tinha várias lojas juntas, tipo um centro comercial perto do hotel. Tinha a Ross, a Best Buy, a Staples, Office Depot entre outras. Eu e a Natália, minha prima, ficamos loucas com a Office Depot: tinha absolutamente tudo de papelaria lá. Comprei até a minha tão sonhada etiquetadora por um preço módico. Depois fui a Ross e fiz outro estrago. A Ross é a loja
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Praça na entrada de Beverly Hills |
que vem depois dos Outlets. Você nunca se perguntou o que aconteciam com as roupas que não eram vendidas nos Outlets e tinham que sair para dar lugar as novas roupas fora de linha? Pois é, elas vão para a Ross. Comprei roupas da Adidas, da Nike, da Puma, da Fila e de várias outras marcar por valores que não ultrapassavam 20 dolares. No final, gastei uns 400 dolares em 22 peças de roupa. Depois, queríamos ir a Kipling. Peguei um endereço em um site e meu tio pegou o primeiro que apareceu no GPS. Como estávamos em dois carros, o meu carro chegou a um shopping em Beverly Hills e o do meu tio, no meio do nada. Foi super chato e meu tio até que ficou bravo comigo. Acho que eu tive um pouco de culpa na história por não ter verificado para qual endereço ele estava indo. Mas paciência, agora já foi. A Ana, cunhada do meu tio, adorou. Passeamos por Beverly Hills e fizemos compras no shopping que tinha preços até bem acessíveis. Foi ótimo! Depois, andamos um pouco de carro por Santa Mônica e por Venice Beach. Daqui, voltamos para o hotel.
Dia 31/12/2009 – Véspera de Ano Novo
No dia anterior, no shopping perguntamos o que as pessoas fazem no ano novo em Los Angeles. Tivemos como resposta: Nada! Nos disseram que se fossemos para Las Vegas encontraríamos toda a diversão que pudéssemos aguentar, mas em Los Angeles, não há nada para se fazer na véspera de ano novo. Ficamos decepcionados. Tinhamos o ticket da Disneyland e tive a idéia de olhar no site: eles fariam uma festa de Ano Novo e ficariam abertos até às 2h da manhã. Combinamos então que iriamos novamente ao Shopping em
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Castelo da Cinderela
Disneyland |
Beverly Hills e iriamos para a Disneyland às 16h. Passeamos, fizemos compras e fomos para o parque. O engarrafamento estava grande mas andando. Quando finalmente fomos passar pelo guichê, o moço nos perguntou: todo mundo tem tickets, pois não há mais para vender! Foi muita sorte termos comprado no primeiro dia em que fomos lá. Entramos e chegamos a porta do parque por volta de 17h. O parque estava lotado. Tentamos brincar em alguns brinquedos mas as filas estavam monstruosas. Acho que conseguimos ir apenas em uns dois ou três brinquedos até a virada do ano. Pensamos que depois da virada, todos iam embora e teríamos tempo de brincar. Doce ilusão! Foi aí que as pessoas foram para as filas. Meu tio ficou meio decepcionado pois eles estava ansioso para ir no brinquedo do Indiana Jones, mas a fila estava impossível. Achei legal que eu liguei para o meu marido para desejar Feliz Ano Novo e por causa do fuso horário, ele já estava acordando pois no Brasil já era de manhã.
Dia 01/02/2010 – Ùltimo dia em Los Angeles
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Walt Disney Concert Hall |
Uma parte do grupo estava cansada de ir para parques e a outra ainda estava não havia se cansado. Eu também estava ansiosa para ver alguns pontos turísticos que ainda não tínhamos ido. Então nos dividimos. Alguns foram para o parque da Universal e outros, como eu, fomos conhecer Los Angeles. Nossa primeira parada foi o Wall Disney Concert Hall. Muitissimo interessante, parece uma flor todo
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Vista de Los Angeles |
em metal. Depois queria ir ao Getty Center. Quando chegamos na porta, descobri que estava fechado. Então seguimos para o Observatório. A vista do lugar é espetacular tanto de Los Angeles quanto do letreiro “Hollywood”. Visitamos o Observatório e ficamos impressionados, principalmente a Natália, com a quantidade de coisas que eles têm lá explicando fenômenos como as estações do ano, a inclinação da Terra, o espaço... Quando saímos de lá fomos até Malibu pela Pacific Coast Highway. O dia foi bem mais relax: conseguimos recarregar as baterias. Deste passeio, jantamos e voltamos para o hotel.
Dia 02/01/2010 – Dia de ir para Las Vegas
Neste dia, dei graças a Deus por saber relativamente bem inglês. Minha tia e a Ana tinham alugado dois carros que cabiam 7 pessoas cada um. Elas não pensaram nas malas! Foi sorte quando chegamos para pegar os carros e não tinha o outro carro de 7 pessoas e pudemos alugar o Forgão. Só que tínhamos que renovar o aluguel dos carros antes de ir para Las Vegas, foi aí que meu inglês entrou em ação! Quando chegamos na locadora, o atendente queria o furgão de volta. Não tinha como: estávamos eu e a Ana na minivan Dodge que ela alugou e mais 26 malas e no Furgão, 11 pessoas e nenhuma mala! Se tivéssemos que devolver o Furgão, não tinha onde colocar as malas. Tive que negociar com o atendente para ele nos deixar com o Furgão, ele nos passou um excedente que minha tia não aceitava pagar, na cabeça dela, como no primeiro dia eles não tinham o carro que alugamos, hoje eles não poderiam trocar o carro. No final deu tudo certo, mas falar inglês foi essencial. Abastecemos os carros e saímos em direção a Las Vegas atravessando o Dead Valey. Demoramos praticamente o dia todo para chegar em Las Vegas. A uns 60 km de lá vimos o primeiro cassino e ficamos super animados. Mas eu fiquei meio decepcionada com a tão famosa iluminação de Las Vegas: não é tão espetacular assim. Quando chegamos lá, aconteceu um fato engraçado: estava morrendo de vontade de ir no banheiro. Quando entramos na Strip, tudo parado. Foi aí que a Ana parou em frente um cassino e eu disse a ela: se o engarrafamento andar eu vou atrás de você e sai correndo para dentro do cassino. Consegui usar o banheiro lá e voltei correndo para a rua. A Ana não tinha saído do lugar! Chegamos no hotel e eu achei o máximo: o quarto do hotel era na realidade um apartamento com duas suítes, cozinha completa, área de serviço com máquina de lavar e secar, sala com televisão e a suíte principal com closet e banheira. O máximo! Não é nenhum dos hotéis famoso da Strip mas ficava a dois quarteirões e tinha uma van que fazia o transporte para a Strip. O nome do hotel era o Summer Bay Resort. Ainda fomos ao Target e compramos suprimentos. O dia terminou aqui.
Dia 03/01/2010 – Compras
Saimos do hotel e fomos para a Fry’s. Muuuiiiiittttoooo melhor que a Best Buy, inclusive nos preços. Pense no Extra mas só de eletrônicos, é a Fry’s. Meus tios estavam loucos para ir lá, pois não conseguiam encontrar a camêra que eles queriam comprar. Assim que eu entrei na loja, liguei para o meu marido. No caso dele, foi comprar online: ele no site da loja na internet e eu na loja comprando as coisas que ele escolhia. Como somos engenheiros eletricistas, até gerador de função ele queria que eu comprasse. Eu também tinha ido com a minha listinha e comprei praticamente tudo de eletrônicos que eu queria lá. Daqui fomos para o Outback e a comida estava ótima, mas mega apimentada. Mas acho que isso é normal nessa região, tanto em Los Angeles quanto em Las Vegas, as comidas são bem apimentadas pela influência espanhola. Daqui, fomos para um shopping de Outlets perto do Outback: o Las Vegas Outlet Center. Foi ótimo! Comprei calças da Levi’s para o meu pai, na loja da Levi’s, 5 por 80 dólares. Também comprei um tênis da Nike por 99 dólares, o Vomero 4, que no Brasil custava na época uns 550 reais. Comprei tênis para o meu marido mais ou menos no mesmo preço. No final do dia, estava exausta. O pessoal ainda animou sair mas estava fazendo um frio horroroso e minhas pernas estavam doendo de tanto andar. Preferi ficar no hotel.
Dia 04/01/2010 – Mais compras
Hoje saímos do hotel e fomos direto para o Las Vegas Premium Outlets. É um shopping de Outlets de marca: Guess, Lacoste, Kipling, Columbia e muitos outros. Passamos o dia inteiro lá. Fiquei indignada
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Botas de Caminhada
Loja da Columbia |
porque quando fomos para Buenos Aires, comprei uma bota de caminhada por 300 reais e o meu marido me disse que estava baratíssimo, pois a dele tinha custado uns 800 reais. Quando cheguei no Outlet da Columbia, lá custava 60 dólares, ou seja, em Buenos Aires paguei no mínimo, o dobro do que eu pagaria nos EUA. Em compensação, a mala da Samsonite que eu comprei na lua-de-mel em Barcelona foi menos da metade que o preço dela no Outlet da Samsonite. Pelo menos, uma coisa compensou a outra. Fiquei viciada em Frango ao Molho de Laranja que é vendido nos restaurantes chineses de lá. No final do dia, queria ir a uma loja chamada REI que vendia artigos esportivos e principalmente, coisas da North Face e Columbia supostamente mais baratas. Com relação as coisas da Columbia, eu achei difícil pois no Outlet, as coisas estavam dadas: tinha jaquetas para frio intenso a 60 dólares. Pedi o carro emprestado para a Ana, coloquei no GPS a localização da loja e fui embora. Nunca pensei que Las Vegas era tão grande. Fiquei mais de 20 minutos andando dentro da cidade e ela não acabava. Não cheguei na REI mas cheguei em uma loja de esportes e consegui comprar duas encomendas minhas: dois Nimbus-12, um para o meu marido e outro para o meu tio. E saiu praticamente o preço dos Outlets: 120 dólares cada. Então descobri que lá funciona assim: o tênis lançamento são por volta de 120 às 140 dólares em qualquer lugar. E a partir que um novo lançamento é feito, os outros tênis baixam para 80 à 100 dólares. Já ouvi casos até de lojas desesperadas para vender os tênis do estoque e eles saírem a 3 por 100 dólares. Ou seja, o paraíso. Também passei em uma Ross e comprei uma mala excelente da Samsonite, só que de lona por 70 dólares. Uma pechincha. Bom, como o meu objetivo era a REI (site:
http://www.rei.com/), fui em busca dela. Encontrando, meio escondida em um bloco de lojas. Pense em uma loja gigantesca que vende apenas artigos esportivos. Tinha uma parede inteira de mochilas para caminhada! Arrependi-me amargamente de não ter comprado a minha mochila para a Caminhada Inca lá. Os preços das coisas da North Face não estavam muito agradáveis, então comprei 3 calças de caminhada e voltei correndo para o Outlet da Columbia e comprei de tudo lá: meias de caminhadas, jaquetas de frio, calça para neve. Estava tão agoniada porque a loja estava para fechar (lá as lojas fecham às 21h) que não prestei atenção quando a moça do caixa me disse que uma das minhas jaquetas não vinha com uma blusa de frio interna e que se eu quisesse eles tinham lá para vender. Fui percebe isso só quando voltei para o Brasil. Agora já era! A Carol, sobrinha da Ana, estava passando mal fazia alguns dias. Sorte dela que a Ana fez um seguro de viagem que incluía atendimento de um médico. No final, o seguro foi essencial. O médico foi até o hotel e fiquei meio que de interprete: a Carol falava o que estava sentindo e eu conversava com o médico. Achei interessante que lá não há receita, o médico liga para a farmácia, informa o nome do paciente e dos medicamentos e uma pessoa vai à farmácia, em nome do paciente, buscar as indicações do médico.
Dia 05/01/2010 – Dia de conhecer Las Vegas
Saimos do hotel umas 10h. Meu tio nos deixou no Flamingo e como não tinha estacionamento por perto, ele
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Ceasar's Palace |
preferiu voltar para o hotel e depois pegar o transporte para voltar para a Strip. Andamos por lá e já ficamos impressionados com a imponência do Caesars, deslumbrante! Os jardins lindíssimo e tinha uma réplica da Vitoria da Samotrácia (que eu vi a original no Louvre em Paris) no meio dos jardins. O primeiro hotel que entramos foi o Belágio: nunca tinha visto uma decoração tão maravilhosa. Tinhamos
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Galeria do Belágio |
que ir a bilheteria do espetáculo “O”, do Cirque du Soleil, pois compramos os ingresso pela internet e tínhamos que trocá-los por bilhetes. Foi a primeira vez que eu realmente prestei atenção em um cassino. Durante toda a minha estadia não joguei um tostão em Las
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Shopping dentro do
Ceasar's Palace |
Vegas, mas os cassinos são luxuosíssimos. Daqui, passamos por uma passarela para o Ceasars. Ele é tão deslumbrante por dentro quanto por fora. E gigantesco! Na realidade, ele é um shopping e o teto tem o desenho do céu. A iluminação vai variando e tem horas que você acha que é dia e outras que é noite. Passamos dia andando por lá. Vimos até um show de estátuas (para dizer a verdade bem ridículo) numa praça em frente da Nike. Quando
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Área das piscinas no
Ceasar's Palace |
decidimos sair, nos perdermos e acabamos na área das piscinas do hotel. Parecia que eu tinha voltado no tempo: havia algumas réplicas de templos romanos, inclusive dentro da
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Vista das Fontes do Belagio na Torre
Eiffel no Hotel Paris |
piscina. Tudo deslumbrante! Tiramos algumas fotos e depois nos informamos para descobrir como sairíamos de lá. Ao chegar na saída (mais de meia hora depois) já eram mais de 17h e a fonte do Belagio já estava ligada. Há show a cada 30 minutos e os shows são distintos uns dos outros. Então fomos até o hotel Paris para subir na Torre Eiffel e assistir o espetáculo lá de cima. Foi bem legal, pudemos tirar fotos da cidade e depois assistir o show lá. Acho que já eram mais de 18h quando saímos de lá. Fomos andando pela Strip e pingando: loja da M&M, loja da Coca-Cola, Hard Rock Café, Sephora, Mc Donalds... Até que já estávamos perto da MGM e lembrei que tinham me dito que havia leões em uma jaula de vidro lá. Fomos caminhando até lá e quando chegamos, o leões já tinham sido retirados. Eram mais de 20h. Então a Ana disse que queria jantar lá: the Rain Forest Café. A decoração de lá é super legal, cheia de bichos e a cada 30 minutos tem um show de iluminação. Estavamos exaustos, pegamos um taxi e voltamos para o hotel.
Dia 06/01/2010 – Gran Canyon
Saimos cedinho do hotel e colocamos no GPS para onde queriamos ir. Passamos pela Hoover Dam e
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Hoover Dam |
ficamos mais de uma hora lá, o que acabou nos atrasando. Achei legal o fato dela estar entre o Nevada e o Arizona e exatamente no meio dela, ter uma diferença de 1 hora entre um lado e outro. Seguimos para o Gran Canyon e tínhamos duas opções, ou o Skywalk ou ir até onde dizem que a entrada não era paga, só que
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Gran Canyon |
demoraríamos praticamente o dia inteiro para chegar lá e quando chegássemos já estaria escuro. Então decidimos pelo Skywalk (site:
http://www.grandcanyonskywalk.com/). Não sabíamos como funcionava. Entramos em um local com uma placa gigantesca dizendo que lá era o Skywalk. Depois de alguns quilômetros, a pista asfaltada acabou e vimos uma coisa bizarra: no meio do deserto, gelo! É que a
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Minha prima pegando o gelo no
Deserto do Arizona |
noite lá faz tanto frio que o pouco d’água que existe congela. Chegamos onde era a entrada e estacionamos o carro. Foi aí que tivemos noção de como funcionava: essa parte do Gran Canyon fica dentro de uma reserva indígena. Tinhamos que pagar por volta de 40 dólares para entrar e haviam duas paradas que o ônibus que nos levava fazia. Além disso, quem quisesse ir ao Skywalk, uma plataforma de vidro que avança 30 metro dentro do Gran Canyon, tinha que pagar mais 30 dólares. Eu desisti do Skywalk mas fiz questão de chegar na beirinha do abismo. Realmente é incrível. Lá eles também têm passeios de helicóptero. O
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Segunda parada do ônibus |
helicóptero parece um mosquitinho lá dentro. O rio Colorado então, parece um riachinho. Na primeira parada é meio difícil de se ver alguma coisa, pois o abismo é abrupto. E prestar atenção também nos avisos: nós estávamos subindo em uma pedra com risco de queda na maior inocência do mundo. Depois que eu sentei em um canto e fui ler o que estava escrito que eu vi o risco que corremos. Na segunda parada é mais tranquilo para se ver o abismo pois ele não é tão abrupto. E tem até um restaurante onde almoçamos. Como já eram umas 15h, voltamos para Las Vegas.
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Freemon |
Passamos no Walmart e depois na Ulta: um paraiso para mulheres. Fiz milhões de compras lá, inclusive um mega secador de cabelo, uma super chapinha e um super babiliss. Fiquei felicíssima. Voltei para o hotel feliz da vida. Minha tia queria ir na Freemon, uma rua coberta com um teto que é uma tela gigante. Fiquei impressionada com a qualidade e o vídeo que passaram. Além disso, tem a apresentação de alguns artitas, boates de strip-tease e cassinos da velha guarda de Las Vegas. Eles são extremamente restritivos com pessoas menores de 21 anos. O Rafael, que na época estava com 17, sentou em uma cadeira em frente o caça-níquel. O segurança o mandou levantar e pediu para que ele ficasse fora do limite do carpete.
Dia 07/01/2010 – Último dia em Las Vegas.
Estava agoniada para terminar de conhecer a cidade, afinal, ainda não tinha conhecido diversos hotéis de lá. Só que eu havia descoberto que todas as coisas que eu tinha comprado no dia anterior era 110V e em Brasília, é 220V. Pensa em uma tristeza... na minha cabeça, tinha jogado 150 dólares fora. Então, pedi para minha tia para irmos a Ulta que eu comprei minhas coisas para tentar trocar. Ela também queria ir na Toys r’ us para comprar alguns presentes. Quando finalmente cheguei na Ulta, pedi para a moça me ajudar a achar produtos bivolt, mas ela disse que lá isso não existia. Fiquei meio triste, mas ela simplesmente pegou meu cartão e estornou na hora 150 dólares, fiquei impressionada com a eficiência. Minha tia acabou comprando alguns perfumes. Saimos de lá e fomos para o Estratosfere. Quando chegamos lá, todo mundo já tinha ido nos brinquedos do terraço, a mais de 60 metros de altura, eu não queria ir sozinha, então desisti de ir. Almoçamos em um restaurante estilo anos 60 que tem no térreo e depois fomos para a Premium Outlets.
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Saguão do Wynn |
Fiquei algum tempo com o pessoal lá e depois peguei um taxi e fui para a Strip. Desci no Wynn e fui andando rua acima. Fiquei impressionada com a beleza do Wynn por dentro. Fui caminhando até atravessar a passarela para o Venetian: outro hotel deslumbrante. No mesmo estilo do Ceasars, com o teto pintado de céu e o saguão sendo um shopping. Há um canal no meio do hotel para se andar de gondola e alguns dos gondoleiros de lá são realmente venezianos. O que guiava a minha gondola era e achei interessante que
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Hotel Venetian |
durante o trajeto, ele tinha que cantar uma melodia em italiano. Foi muito legal! E bem mais barato que em Veneza: U$ 16. Sai de lá e fui andando e admirando tudo, belíssimo! Até na saída para a passarela entre o Venetian e o Hotel Paris (que é uma réplica da ponte Rialto) tinha um afresco no teto digno dos mais belos que eu vi na Europa. Quando
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Fachada do Hotel Venetian |
sai do Venetian, o dia já estava escurecendo. Fui na Sephora no Hotel Paris e depois dei uma volta no Flamingo e no Bally’s peguei o monorail até o MGM. Queria ver os leões de qualquer jeito. Cheguei lá, admirei os leões e atravessei a Strip para chegar no New York, New
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Torre Eiffel no Hotel Paris |
York. Queria andar de montanha-russa mas o preço era meio absurdo, algo em torno de U$ 20. Desisti e fui para o Escalibur, rustico e bem aquém dos outros hotéis da rua. Então caminhei para o Luxor. Muito bonito e
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Leoa na MGM |
muitíssimo bem feito. Fiquei impressionada com as pedras gigantesca na faixada do hotel e todas escritas com hieróglifos. Entrei na pirâmide e não me admirou o fato deste, em tempos idos, ser um dos hotéis mais famosos de lá. Caminhei até o Mandalai Bay e é outro hotel deslumbrante. Eles primam muito pela decoração. Até este momento
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Famosa placa de Las Vegas |
não havia encontrado a tal placa “Welcome to Fabulous Las Vegas” e estava encucada para saber onde era. Também não tínhamos passado por ela quando chegamos na cidade. Perguntei no Mandalai Bay e me disseram que era em torno de 1 km de distancia do Mandalai Bay, na Strip, saindo da cidade. Então fui caminhando até lá. Tirei várias fotos e peguei um taxi para o hotel. Aprontamos-nos e pegamos a van do hotel para irmos ao Cirque du Soleil. O espetáculo foi ótimo, ou pelo menos deveria ser: estávamos exaustos e ainda, associado a localização dos nossos acentos (no último andar, de frente para a barra de proteção), todos, sem exceção, dormiram. Da 1h30 de espetáculo, eu devo ter assistido uns 20 minutos. Foi uma decepção geral. Quando saímos, minha tia tentou animar-nos com um passeio de limusine. Na frente do Belagio tinha uma empresa que alugava limusines para passeio. Alugamos uma por U$ 75. Andamos pela cidade, ele nos perguntou onde queríamos ir e sugeri a placa que tinha visto mais cedo. Minha tia adorou. Tiramos várias fotos. O único problema foi quando decidimos voltar para o hotel. O motorista não conhecia nada que fosse fora da Strip. Tivemos que ensiná-lo a chegar lá. Já o pessoal que estava na outra limusine, voltou para o Belagio e pegaram um taxi: como ninguém falava inglês, não souberam explicar para o motorista como chegar ao hotel.
Dia 08/01/2010 – Inicio da minha tentativa de voltar para casa
Na minha passagem, meu vôo estava marcado para as 14h25. Passei a manhã arrumando e pesando as minhas malas para evitar o excesso de bagagem. Até os óculos que o meu marido tinha comprado na internet chegou nesta manhã. Terminei e quando era 11h30 fui para o aeroporto. O rapaz do check-in se enrolou todo e demorou 40 minutos para fazer o meu check-in e quando terminou, por volta de 12h40, me disse que meu vôo era às 13h45 e não como estava no meu bilhete. Pensei, tenho tempo de sobra para chegar à sala de embarque. Engano o meu, fiquei 40 minutos na fila do raio-x e embora todas as minhas tentativas de furar a fila educadamente (conversei com o guarda umas duas vezes e ele só me respondia que o problema não era dele) perdi o vôo para Chicago. Na hora que cheguei à sala de embarque o vôo já tinha saído há 5 minutos, fiquei desesperada. Fiquei tão desorientada que parei em frente de um orelhão que usava cartões de crédito para fazer ligações e não conseguia ler o que estava escrito. Sentei, me acalmei, e finalmente liguei para o meu marido. Foi outro que ficou desesperado aqui. Ainda estava com o meu notebook (uma das poucas coisas que me restou) e acessei o site do aeroporto para ver se tinha algum vôo partindo logo em seguida: nada! Então, liguei para o meu marido denovo e ele me disse que o pessoal da TAM não poderia fazer nada para me ajudar, pois eu havia feito o check-in e depois de iniciada a viagem, eles não podiam fazer mais nada. Liguei para a minha tia me buscar e fui até o guichê de check-in para descobrir como pegava minhas malas de volta. Por sorte, foi um outro rapaz que me atendeu e ele foi extremamente gentil, remarcou todos os trechos dentro dos EUA: para Chicago iria às 23h30 e de Chicago para São Paulo, iria às 21h30 do dia seguinte, ou seja, passaria o dia inteiro em Chicago. Pensei que pelo menos poderia ver alguma coisa em Chicago. Mais tarde, descobri que isso seria impossível.
Quando minha tia chegou, o rapaz já tinha informado ao sistema que eu havia perdido o vôo e que minhas malas deveriam ficar retidas em Chicago até meu vôo no dia seguinte. Ele também me disse que não havia alterado o meu vôo São Paulo-Brasília porque não conseguia ter acesso ao sistema da TAM. Para mim, naquela hora, se eu consegui chegar no Brasil já seria um alívio. Fui embora e fiquei de voltar para o aeroporto mais tarde. Passeei com os meus tios até dar a hora de ir para o aeroporto. Fiquei tão traumatizada que às 20h30 me despedi dos meus tios e fui para a sala de embarque. Demorei 15 minutos para chegar lá, se mais cedo tivesse sido dessa forma, já estava a caminho de São Paulo. Mas, ainda teria a oportunidade de conhecer um pouquinho de Chicago. Pelo menos achava. Quando entrei no The Weather Channel, surpresa: estava fazendo -15 graus em Chicago. Como eu estava sem as minhas malas, era impossível sair do aeroporto. Embarquei às 23h30.
Dia 09/01/2010 – Mais um dia tentando voltar para casa
Cheguei em Chicago por volta de 6h da manhã. Perguntei para a primeira pessoa que trabalhava no aeroporto se existia algum lugar onde, durante o dia, eu pudesse tomar um banho. Ela me apontou o Hilton Airport do outro lado da rua. Ou seja, se eu quisesse tomar um banho, teria que pagar uns 400 dolares. Desisti. Fui para o balcão da United Airlines e perguntei para a pessoa do atendimento se estava tudo bem com a minha passagem, ela me disse que até o check-in já estava feito. Então fui para a sala de embarque. O aeroporto de Chicago é bem grande, com dois terminais e ainda haviam algumas salas de embarque com televisão. Fiquei no aeroporto de 6h da manhã até 21h30 horário que embarquei. Neste meio tempo acessei a internet, conversei horas com o meu marido, dormi nas salas de embarque mais isoladas e andei pelas lojas. Fiz questão de comer meu último almoço tipicamente americano: cheeseburguer com batata frita e refrigerante.
Dia 10/01/2010 – Finalmente cheguei em São Paulo, mas isso não quis dizer que estava perto de chegar em casa...
Cheguei em São Paulo por volta de 12h. Pensei, agora não deve ter tanta gente querendo ir para Brasília, vou consegui ir embora logo. Procurei a sala de espera e a moça até começou a etiquetar minhas coisas para entrar no vôo das 15h. Uns 20 minutos antes do vôo partir ela me disse que não havia vagas. Pediu-me para procurá-las às 16h pois havia outro vôo as 16h30. Depois descobri que o vôo que eu perdi em Chicago eu não havia perdido na realidade, o avião que viria para São Paulo teve um defeito mecânico e só conseguiu partir 8h20 do dia anterior, ou seja, quando eu já estava em Chicago. Fiquei indignada, com a sensação que tinha fica um dia inteiro no aeroporto em Chicago por nada. E olha que eu ainda perguntei para a atendente se estava tudo certo, ela bem que poderia ter olhado o horário do meu embarque e ter me realocado no vôo que sairia em duas a partir do momento que a procurei. Mas paciência, não podemos esperar boa vontade de todo mundo!
Fui para o hotel que tem dentro do aeroporto tomar um banho. Nossa, como eu estava desesperada por um banho! Foi como se eu tivesse lavado a alma. O meu marido, desesperado que só ele, queria já comprar outra passagem para garantir que eu viria para Brasília naquele dia. Não havia nenhuma companhia aérea que tivesse passagens disponíveis para venda de São Paulo para Brasília. Ele conseguiu se informar com o atendimento da TAM e disseram a ele que, em cima da hora, só na loja da TAM. Fui para a loja da TAM e fiquei em uma fila quilométrica. Não havia vagas para venda nos vôos daquele dia. Então comprei o primeiro vôo do dia seguinte para Brasília saindo de Congonhas. Mas não desisti de tentar a fila de espera. Voltei para a sala da fila de espera e recebi a mesma resposta de mais cedo: não havia vagas. Perguntei para a atendente o motivo pelo qual não conseguia vagas e ela me disse que o vôo para Brasília poderia até ter vagas, mas se chegasse um vôo da TAM com passageiros que perderam os vôos, eles tinham preferência em relação a mim, pois eu cheguei em Guarulho por uma companhia associada. Ou seja, se continuasse chegando passageiros que perderam os seus respectivos vôos, eu nunca conseguiria ir para casa. Um absurdo! Fiquei na sala da fila de espera sentada no chão de 16h até 21h30, quando fechava o check-in do último vôo para Brasília. Não consegui novamente vaga novamente. Então, fui atrás da TAM para pelo menos receber acomodação e refeição, afinal, não estava lá por minha culpa. Doce ilusão, se comportaram como a culpa fosse toda minha por eu ter perdido o vôo. No final, conversei com uma supervisora e ela reconheceu o erro da TAM e autorizou o pagamento de hotel e refeição para mim. Só que a fila estava tão gigantesca e eu estava tão cansada que desisti da TAM, paguei tudo do próprio bolso no hotel que tem dentro de Guarulhos. Quando fui colocar o celular para despertar para não perder a hora, descobri que tinha esquecido ele em cima do balcão da TAM. Corri para lá, conversei com a atendente e ela me disse que realmente tinha um celular em cima do balcão mas que eu rapaz tinha pegado e deixado um bilhete para quem fosse o dono do celular encontrá-lo. Ele era alemão e iria para Frankfurt no dia seguinte, ou seja, para encontrá-lo tinha que ser naquele momento. Corri o aeroporto inteiro umas 3 vezes, até que na terceira vez que voltei na van que levaria os passageiros para o hotel da TAM encontrei o rapaz. Dei graças a Deus por tê-lo encontrado. Quando finalmente estava com o celular em mão, rolei a lista das últimas ligações, tinha as 10 últimas tinham sido para a Alemanha. Sorte que meu celular era pré-pago e nenhuma foi completada. Fui para o hotel dormir, finalmente.
Dia 11/01/2010 – Minha casa, finalmente…
Acordei as 5h30, me arrumei e cheguei na fila do ônibus da TAM por volta de 6h20. A fila para o ônibus das 6h30 já estava monstruosa. Meu vôo era às 9h20. Conversei com o motorista e ele me disse que o trecho era de aproximadamente 1h. Ou seja, se eu saísse às 7h, chegaria às 8h e tudo ficaria bem. Só que o ônibus chegou às 8h30, desci do ônibus desesperada. Não acreditava que perderia o vôo de novo. Parei no primeiro totem de autoatendimento da TAM que encontrei e fiz meu check-in. Corri para o guichê de atendimento e quando cheguei lá, já fui direto ao atendente que fica organizando a fila e pedi para falar com o supervisor. Contei a ele tudo que havia acontecido e ele me disse que se eu comprovasse que o trecho que eu havia comprado era Las Vegas – Brasília, ele abonava meu excesso de bagagem. Afinal, tinha 2 malas de 32 kg, uma caixa de Whisky e duas bolsas de bagagens de mão. Mostrei a minha passagem internacional e foi o primeiro atendimento VIP que tive da TAM nessa viagem: o rapaz me transferiu para a fila do cartão fidelidade vermelho e fui atendida em minutos. Finalmente cheguei em Brasília por volta de 11h30. Meu suplício acabou aqui.
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