Mapa

........................
Visualizar Lugares que já conheci em um mapa maior

domingo, outubro 02, 2011

JORDÂNIA


Empresa contratada: Jordan Direct

Valor por pessoa: USD 380

Tours: City tour na tarde do primeiro dia, tour para Petra no segundo dia, transfer hotel – King Hussein Bridge (fronteira com Israel) e duas diárias de hotel 4*.

Hotel: Metropole Al Qsar

Dia 13/09/2011 - Amman

Mustafa, motorista da Memphis tour, nos pegou no hotel às 5h30 da manhã. Pegamos a Shamiaa às 6h e fomos para o aeroporto. O aeroporto era fora da cidade, tinha sido inaugurado a pouco tempo e não tinha placas indicando onde era. Mustafá perguntou a várias pessoas até que conseguimos localizar. Chegamos, nós despedimos (foi difícil despedir da Shamiaa) e fomos fazer o check-in. Tivemos que pagar gorjeta duas vezes: uma para levarem nossa mala do carro até o raio-x das malas e outra do raio-x até o balcão de check-in. A fila não estava grande mas assim que fomos atendidos, o atendente nos disse que como tínhamos comprado as passagens da Royal Jordanian pela internet, teríamos que esperar a gerente chegar para que ele fizesse nosso check-in. Ela chegou uns 5 minutos depois pedindo o cartão de crédito com o qual tínhamos comprado as passagens, fez o nosso check-in e fomos para a sala de embarque. Estavamos na fila da imigração e um cara simplesmente entrou na nossa frente sem cerimônias. Eu comecei a rir e o cara olhou para mim como se não soubesse o que estava acontecendo. Daí  ele se tocou e nos perguntou se estávamos na fila. Respondemos que sim e que todas as pessoas que estavam atrás de nós também. Então ele saiu da nossa frente e foi para o final da fila. Ficamos umas duas horas esperando para embarcar. Quando fomos embarcar, a gerente que tinha nos atendido pediu as nossas passagens de volta e nos entregou outras. Pensei que ela tinha feito algo de errado e naquela hora estava corrigindo o erro, mas quando entramos no avião foi a surpresa:  1ª classe. Adoramos! O vôo durou 1h30. Ao passarmos pela imigração no aeroporto, já havia uma pessoa da Jordan Direct nos esperando. Fomos com ele até a esteira de bagagens e depois ele trouxe a máquina de cartões para cobrar o tour de forma que não fosse necessário irmos até o escritório da Jordan Direct para fazer o pagamento. Nosso motorista falava espanhol e não parava de conversar. Nós estávamos empolgados com Amman pois estávamos esperando outro Cairo e ficamos surpresos com a cidade que é limpa, linda e organizada. No entanto, tínhamos que dar atenção para o motorista senão ele ficava todo magoado, perguntando se a gente queria que ele ficasse calado...
Mesquita em Amman
O city tour foi feito com o próprio motorista com um único inconveniente: qualquer coisa que ele contratava
 para nós, contratava em espanhol. Depois de 10 dias conversando em inglês sem parar, nosso espanhol estava enferrujado. Contratou um tour na Citadel, onde ficava o templo de Hércules, com um guia que também falava espanhol. Acho que por estarmos cansados e o sol estava escaldante, o tour pela Citadel demorou milênios, principalmente depois que o guia começou a teimar com o meu marido de que o deus egípcio Horus era representado com a cabeça de chacal. Mal sabia ele que tínhamos passado 10 dias no Egito e que de mitologia egípcia sabíamos pelo menos um pouquinho: o deus Horus tem cabeça de falcão, enquanto o deus Anubis sim, era representado com a cabeça de um chacal.

Quando finalmente terminou, fomos direto para o hotel e ficamos impressionados com a qualidade.  Excelente hotel! O restaurante do hotel, Vianaigrete, tem uma vista espetacular de Amman. Comemos filé mignon, suco de limão e sobremesa e ficou em torno de JOD 70 (USD 100). Foi caro, mas vale a pena, estava uma delícia!

Depois do almoço, que estava mais para jantar pois, quando terminamos já eram 17h30, fomos caminhar. Mais cedo, quando estávamos indo para o hotel, havíamos visto uma rua muito movimentada cheia de lojas. Eu e o meu marido ficamos muito interessados no lugar. Saimos do hotel e começamos a andar na direção de onde achávamos que era a rua. Depois de 10 minutos chegamos a conclusão que estávamos perdidos. Paramos um taxi e dissemos para ele que queríamos ir para um centro comercial e ele nos perguntou qual era o nosso objetivo: comer ou andar. Dissemos que era andar e ele nos disse que tinha uma rua cheia de lojas ali por perto. Então pedimos para ele nos levar para lá. Ele nos cobrou JOD 0,50. Quando chegamos na tal rua, era exatamente a rua que tínhamos visto mais cedo! Andamos por duas horas nesta rua, que fica no centro antigo de Amman, e ficamos impressionados com a quantidade de lojas de joias que haviam: de cada 3 lojas, pelo menos duas eram de jóias. Para voltar para o hotel, o taxista nos cobrou JOD 4 principalmente porque ele nem sabia onde era o hotel. Ao chegarmos ao hotel, fomos dormir.

Dia 14/09/2011 – Petra

Nosso dia começou cedo.  Às 7h já estávamos no saguão esperando o motorista. De repente, chegou outra pessoa, se apresentou e disse que o motorista do dia anterior tinha sofrido um pequeno acidente e que não poderia nos conduzir neste dia e no dia seguinte. Nós até gostamos da troca, pois este motorista só conversava em inglês e muito pouco. A distância entre Amman e Petra é em torno de 220km. O carro era uma van gigante da Hyundai só para mim, o meu marido e o motorista, muito confortável. Enquanto andávamos por Amman antes de pegar a estrada, ficamos admirando as casas do lado rico da cidade. Mansões muito bonitas! Conversamos com o motorista a respeito de pobreza no país e eles nos disse que até existe, mas o rei atual havia investido em programas sociais e hoje, os ricos ajudam os pobres havendo uma certa igualdade na sociedade.

Depois de 1h30 de viagem, fizemos uma parada. Uma lojinha de souvenirs. Ficamos lá em torno de 20 minutos e embora houvesse muita coisa interessante, não compramos nada. Quando entramos no carro novamente, o motorista puxou uma tela de LCD do teto e passou um documentário no qual o Discovery Channel faz um documentário sobre a Jordânia no qual o próprio rei Hussein apresenta as belezas do país.

Chegamos à Petra por volta de 10h. No entanto, o motorista do primeiro dia, empolgado por também
Canion antes de chegar em Petra
 falarmos espanhol, contratou um guia para nós que falava espanhol. Não esperávamos por isso, ele até havia nos perguntado se nós preferíamos o guia que falasse espanhol e nós havíamos dito que não fazia diferença entre um guia que falasse inglês ou espanhol. No 
Famosa faixada de Petra
entanto, quando ele deixou de ser nosso motorista, pensamos que a história do guia que falasse espanhol tinha morrido. Não tínhamos nenhum problema com o guia, exceto pelo fato dele estar muito gripado e fumar que nem uma chaminé. Em Petra não entra guias que falam inglês, pois o ideal lá é que se contrate guia do local e todos lá falam inglês. Mas as explicações dele foram muito boas. Descendo o canion que chega a tão famosa faixada esculpida na pedra, demoramos em torno de 1 hora devido as explicações do guia no meio do caminho. Foi muito legal ver a faixada surgir no meio do canion a medida em
Formações coloridas que as pedras
assumem em Petra
 que andávamos.  Quando finalmente chegamos a faixada, foi bem diferente do que esperávamos. Sempre quando víamos, parecia um lugar deserto. No entanto, haviam várias pessoas, charretes e uma lojinha de conveniência na frente. Tiramos nossas fotos e pensamos: vamos chegar cedo em Amman. Então o guia nos mostrou a sequencia de Petra com casas, igrejas, anfiteatros e túmulos escavados nas pedras. É impressionante ver as tonalidades que a coloração da pedra assume: desde rosa claro até azul brilhante, como madrepérola, e contornos bem definidos. O guia nos contou que as faixadas foram construídas de cima para baixo, então é comum ver muitas ornamentações no topo e não ver a base terminada.

No dia anterior, o motorista havia nos falado que para se chegar em um dos lugares de Petra, o Monastério, 
Monastério em Petra
era necessário subir 850 degraus. Ficamos interessadíssimos. Comentamos com o guia no começo do tour e ele nos disse que se quiséssemos ir, não poderíamos fazer o tour padrão, teríamos que já ir direto para o Monastério pois era uma caminhada 3 horas para ir e outras 3 para voltar.  No horário de almoço, eu já agoniada com a gripe e o cigarro do guia, estava louca para dispensá-lo. O tour guiado já tinha praticamente acabado e pedimos para ele nos mostrar onde era o Monastério. Ele nos deixou em um dos restaurantes do local e nos indicou onde era o museu e a trilha ao lado do restaurante e nos disse que como o dia escurece tarde na Jordânia, teríamos bastante tempo para ir e voltar. Eu estava morrendo de dor de cabeça, mas não abriria mão de fazer a trilha. As três horas do guia viraram 40 minutos para nós. A vista a medida que fomos subindo os degraus foi ficando ainda mais bela. Tinhamos uma vista panorâmica do lugar. O Monastério fica no topo de um dos morros. A vista da região lá é muito bonita.  Ficamos uns 40 minutos lá e descemos. A descida durou 30 minutos e durante todo o percurso, há lojinhas vendendo souvenirs do local. Depois, nem paramos mais, fomos andando até a entrada do parque. Chegamos lá por volta de 16h. Chamamos o motorista e voltamos para Amman.

Chegamos em Amman por volta de 20h, nos arrumamos e fomos jantar no restaurante do hotel. Depois disso, fomos dormir porque queríamos estar cedo na divisa com Israel (King Hussein Bridge).

Nenhum comentário: