Empresa contratada: Jordan Direct
Valor por pessoa: USD 380
Tours: City tour na tarde do
primeiro dia, tour para Petra no segundo dia, transfer hotel – King Hussein
Bridge (fronteira com Israel) e duas diárias de hotel 4*.
Hotel: Metropole Al Qsar
Dia 13/09/2011 - Amman
Mustafa, motorista da Memphis
tour, nos pegou no hotel às 5h30 da manhã. Pegamos a Shamiaa às 6h e fomos para
o aeroporto. O aeroporto era fora da cidade, tinha sido inaugurado a pouco
tempo e não tinha placas indicando onde era. Mustafá perguntou a várias pessoas
até que conseguimos localizar. Chegamos, nós despedimos (foi difícil despedir
da Shamiaa) e fomos fazer o check-in. Tivemos que pagar gorjeta duas vezes: uma
para levarem nossa mala do carro até o raio-x das malas e outra do raio-x até o
balcão de check-in. A fila não estava grande mas assim que fomos atendidos, o
atendente nos disse que como tínhamos comprado as passagens da Royal Jordanian
pela internet, teríamos que esperar a gerente chegar para que ele fizesse nosso
check-in. Ela chegou uns 5 minutos depois pedindo o cartão de crédito com o
qual tínhamos comprado as passagens, fez o nosso check-in e fomos para a sala
de embarque. Estavamos na fila da imigração e um cara simplesmente entrou na
nossa frente sem cerimônias. Eu comecei a rir e o cara olhou para mim como se
não soubesse o que estava acontecendo. Daí ele se tocou e nos perguntou se estávamos na
fila. Respondemos que sim e que todas as pessoas que estavam atrás de nós
também. Então ele saiu da nossa frente e foi para o final da fila. Ficamos umas
duas horas esperando para embarcar. Quando fomos embarcar, a gerente que tinha
nos atendido pediu as nossas passagens de volta e nos entregou outras. Pensei
que ela tinha feito algo de errado e naquela hora estava corrigindo o erro, mas
quando entramos no avião foi a surpresa:
1ª classe. Adoramos! O vôo durou 1h30. Ao passarmos pela imigração no
aeroporto, já havia uma pessoa da Jordan Direct nos esperando. Fomos com ele
até a esteira de bagagens e depois ele trouxe a máquina de cartões para cobrar
o tour de forma que não fosse necessário irmos até o escritório da Jordan
Direct para fazer o pagamento. Nosso motorista falava espanhol e não parava de
conversar. Nós estávamos empolgados com Amman pois estávamos esperando outro
Cairo e ficamos surpresos com a cidade que é limpa, linda e organizada. No
entanto, tínhamos que dar atenção para o motorista senão ele ficava todo
magoado, perguntando se a gente queria que ele ficasse calado...
Mesquita em Amman |
O city tour foi feito com o
próprio motorista com um único inconveniente: qualquer coisa que ele contratava
para nós, contratava em espanhol. Depois de 10 dias conversando em inglês sem
parar, nosso espanhol estava enferrujado. Contratou um tour na Citadel, onde
ficava o templo de Hércules, com um guia que também falava espanhol. Acho que
por estarmos cansados e o sol estava escaldante, o tour pela Citadel demorou
milênios, principalmente depois que o guia começou a teimar com o meu marido de que o
deus egípcio Horus era representado com a cabeça de chacal. Mal sabia ele que
tínhamos passado 10 dias no Egito e que de mitologia egípcia sabíamos pelo
menos um pouquinho: o deus Horus tem cabeça de falcão, enquanto o deus Anubis
sim, era representado com a cabeça de um chacal.
Quando finalmente terminou, fomos
direto para o hotel e ficamos impressionados com a qualidade. Excelente hotel! O restaurante do hotel,
Vianaigrete, tem uma vista espetacular de Amman. Comemos filé mignon, suco de
limão e sobremesa e ficou em torno de JOD 70 (USD 100). Foi caro, mas vale a
pena, estava uma delícia!
Depois do almoço, que estava mais
para jantar pois, quando terminamos já eram 17h30, fomos caminhar. Mais cedo,
quando estávamos indo para o hotel, havíamos visto uma rua muito movimentada
cheia de lojas. Eu e o meu marido ficamos muito interessados no lugar. Saimos do
hotel e começamos a andar na direção de onde achávamos que era a rua. Depois de
10 minutos chegamos a conclusão que estávamos perdidos. Paramos um taxi e
dissemos para ele que queríamos ir para um centro comercial e ele nos perguntou
qual era o nosso objetivo: comer ou andar. Dissemos que era andar e ele nos
disse que tinha uma rua cheia de lojas ali por perto. Então pedimos para ele
nos levar para lá. Ele nos cobrou JOD 0,50. Quando chegamos na tal rua, era
exatamente a rua que tínhamos visto mais cedo! Andamos por duas horas nesta rua,
que fica no centro antigo de Amman, e ficamos impressionados com a quantidade
de lojas de joias que haviam: de cada 3 lojas, pelo menos duas eram de jóias. Para
voltar para o hotel, o taxista nos cobrou JOD 4 principalmente porque ele nem
sabia onde era o hotel. Ao chegarmos ao hotel, fomos dormir.
Dia 14/09/2011 – Petra
Nosso dia começou cedo. Às 7h já estávamos no saguão esperando o
motorista. De repente, chegou outra pessoa, se apresentou e disse que o
motorista do dia anterior tinha sofrido um pequeno acidente e que não poderia
nos conduzir neste dia e no dia seguinte. Nós até gostamos da troca, pois este
motorista só conversava em inglês e muito pouco. A distância entre Amman e
Petra é em torno de 220km. O carro era uma van gigante da Hyundai só para mim,
o meu marido e o motorista, muito confortável. Enquanto andávamos por Amman antes de
pegar a estrada, ficamos admirando as casas do lado rico da cidade. Mansões
muito bonitas! Conversamos com o motorista a respeito de pobreza no país e eles
nos disse que até existe, mas o rei atual havia investido em programas sociais
e hoje, os ricos ajudam os pobres havendo uma certa igualdade na sociedade.
Depois de 1h30 de viagem, fizemos
uma parada. Uma lojinha de souvenirs. Ficamos lá em torno de 20 minutos e
embora houvesse muita coisa interessante, não compramos nada. Quando entramos
no carro novamente, o motorista puxou uma tela de LCD do teto e passou um
documentário no qual o Discovery Channel faz um documentário sobre a Jordânia
no qual o próprio rei Hussein apresenta as belezas do país.
Chegamos à Petra por volta de
10h. No entanto, o motorista do primeiro dia, empolgado por também
Canion antes de chegar em Petra |
falarmos
espanhol, contratou um guia para nós que falava espanhol. Não esperávamos por
isso, ele até havia nos perguntado se nós preferíamos o guia que falasse espanhol
e nós havíamos dito que não fazia diferença entre um guia que falasse inglês ou
espanhol. No
Famosa faixada de Petra |
entanto, quando ele deixou de ser nosso motorista, pensamos que a
história do guia que falasse espanhol tinha morrido. Não tínhamos nenhum
problema com o guia, exceto pelo fato dele estar muito gripado e fumar que nem
uma chaminé. Em Petra não entra guias que falam inglês, pois o ideal lá é que
se contrate guia do local e todos lá falam inglês. Mas as explicações dele
foram muito boas. Descendo o canion que chega a tão famosa faixada esculpida na
pedra, demoramos em torno de 1 hora devido as explicações do guia no meio do
caminho. Foi muito legal ver a faixada surgir no meio do canion a medida em
Formações coloridas que as pedras assumem em Petra |
que
andávamos. Quando finalmente chegamos a
faixada, foi bem diferente do que esperávamos. Sempre quando víamos, parecia um
lugar deserto. No entanto, haviam várias pessoas, charretes e uma lojinha de
conveniência na frente. Tiramos nossas fotos e pensamos: vamos chegar cedo em
Amman. Então o guia nos mostrou a sequencia de Petra com casas, igrejas,
anfiteatros e túmulos escavados nas pedras. É impressionante ver as tonalidades
que a coloração da pedra assume: desde rosa claro até azul brilhante, como
madrepérola, e contornos bem definidos. O guia nos contou que as faixadas foram
construídas de cima para baixo, então é comum ver muitas ornamentações no topo
e não ver a base terminada.
No dia anterior, o motorista
havia nos falado que para se chegar em um dos lugares de Petra, o Monastério,
Monastério em Petra |
era necessário subir 850 degraus. Ficamos interessadíssimos. Comentamos com o
guia no começo do tour e ele nos disse que se quiséssemos ir, não poderíamos
fazer o tour padrão, teríamos que já ir direto para o Monastério pois era uma caminhada
3 horas para ir e outras 3 para voltar.
No horário de almoço, eu já agoniada com a gripe e o cigarro do guia,
estava louca para dispensá-lo. O tour guiado já tinha praticamente acabado e
pedimos para ele nos mostrar onde era o Monastério. Ele nos deixou em um dos
restaurantes do local e nos indicou onde era o museu e a trilha ao lado do
restaurante e nos disse que como o dia escurece tarde na Jordânia, teríamos
bastante tempo para ir e voltar. Eu estava morrendo de dor de cabeça, mas não
abriria mão de fazer a trilha. As três horas do guia viraram 40 minutos para
nós. A vista a medida que fomos subindo os degraus foi ficando ainda mais bela.
Tinhamos uma vista panorâmica do lugar. O Monastério fica no topo de um dos
morros. A vista da região lá é muito bonita.
Ficamos uns 40 minutos lá e descemos. A descida durou 30 minutos e
durante todo o percurso, há lojinhas vendendo souvenirs do local. Depois, nem
paramos mais, fomos andando até a entrada do parque. Chegamos lá por volta de
16h. Chamamos o motorista e voltamos para Amman.
Chegamos em Amman por volta de
20h, nos arrumamos e fomos jantar no restaurante do hotel. Depois disso, fomos
dormir porque queríamos estar cedo na divisa com Israel (King Hussein Bridge).
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