Dia 01/04/2012 – Au revoir,
Toronto e Hello, New York!
Hotel:
Ramada Eastside: O hotel não
é lá grande coisa, não chega nem aos pés dos Hiltons que ficamos no Canadá, mas
pense em um hotel super bem localizado. No meio de Midtown, perto da estação de
metrô 33 St. Perto do Empire State Building... Do lado da 5º Avenida...
Excelente localização! Os quarto são pequenos e o café da manhã é bem simples.
Tem academia, serviço de concierge e bussiness center, ótimo para imprimir
vouchers para a Broadway e bilhetes de check-in, a disposição dos hóspedes e de
graça. Também tem internet de graça nos quartos.
Nosso vôo era às 12 horas, então
descemos por volta de 8h, tomamos café na Starbucks do outro lado da rua do
nosso hotel e pegamos o taxi para o aeroporto. Já na fila do check-in, a
atendente da Air Canadá insistiu para fazermos o check-in na máquina. Fizemos o
nosso e minha mãe fez o dela e o do meu pai. Tivemos que pagar CAN 25 por mala,
só o meu marido que não teve que pagar nada porque ele tem o cartão Azul na Star
Alliance. O interessante é que não despachamos as malas no guichê, as malas são
etiquetadas lá e nos fornecem alguns formulários para serem preenchidos. Na
entrada da imigração fica outra atendente verificando se as malas foram
etiquetadas e se os formulários foram preenchidos, se você não preencher os
formulários, ela não deixa você passar. Quando você entra na imigração, há a
esteira onde você mesmo coloca sua mala e depois entra na fila. A entrevista
para entrada nos EUA é feita lá mesmo antes de entrar na sala de embarque. O
policial que fez a entrevista era de Fairbanks e quando contamos que tínhamos
ido para o Alaska ele ficou perguntando se tínhamos gostado, se tínhamos visto
a Aurora Boreal, se tínhamos ido ao Circulo Polar... Ele foi muito simpático
com a gente.
Quando entramos na sala de embarque, dei a ideia
de primeiro verificarmos onde era o nosso portão para depois irmos para o
freeshop. Todos concordaram comigo, menos o meu pai. Ele queria ver as coisas
no Duty Free primeiro, então o deixamos lá e fomos para o portão de embarque.
O portão de embarque era tão
longe que demoramos quase 30 minutos andando por um labirinto para chegar até
lá. A história de voltar para o freeshop foi abandonada porque não daria tempo.
Fizemos um lanche antes de entrar no avião e uns 20 minutos antes da decolagem,
no chamaram para o embarque. Viajamos em um avião muito parecido com o avião
que viajamos de Chicago para Quebéc. Tinha umas 10 pessoas dentro do avião.
Acredito que a mesma rixa que temos com os argentinos há entre os americanos e
os canadenses, tanto que a grande maioria das pessoas dentro do avião eram
turistas.
Avião pequeno e sem sustentação,
voando quase que 70% do tempo dentro das nuvens, resumindo: fiquei super
estressada durante o vôo. Mas foi bom que eu descobri algo importante sobre o
medo que eu tenho de voar: o que me deixa agoniada não é tanto a turbulência,
mas o fato de sentir que o avião está sem suporte. Acho que essa sensação
aciona algum reação na minha cabeça que me deixa em pânico. Meus pais e o meu marido
não estavam preocupados com a turbulência enquanto eu estava jurando que o
avião não chegaria à Nova Iorque.
O avião pousou no Aeroporto Newark às 13h30.
Pegamos nossas bagagens e fomos para a entrada do aeroporto descobrir um jeito
de chegar até Manhatan. Havia um ônibus que parava na estação central e custava
USD 16 e havia o trem, no qual pegariamos um trem no aeroporto, desceriamos na
estação de trem comercial e pegaríamos o trem para Manhatan. Acreditava que
essa era opção mais econômica e os outros concordaram comigo. Se arrependimento
matasse...
Pegamos o trem do aeroporto e
descemos na estação de trens comerciais. Pagamos USD 12 pela passagem de trem
até Manhatan. Achei um absurdo, mas fazer o que, já estava lá mesmo. Quando o
trem passou, depois de quase 40 minutos de espera, estava lotado e quase não
conseguimos lugar para guardar nossas malas. Para completar, minha mãe perdeu a
passagem dela. Nossa sorte foi que o cobrador passou a primeira vez cobrando o
bilhete, nós dissemos que ela tinha a passagem mas que tínhamos que procurar.
Depois, ele não passou mais.
Chegamos a Manhatan 30 minutos
depois. Fomos andando desde a Penn Station, onde o trem pára, até o nosso hotel
na esquina da Lexington Avenue com a 33 St. Foi pesado puxar minha mala com
apenas três rodinhas e tendo que compensar no braço. Acabei machucando o pulso!
Fizemos check-in, fomos para os
nossos quartos. Eu queria ir ao Target, um hipermercado bem comum na costa
oeste e que em Nova Iorque só tinha em um ponto da cidade. O meu marido queria lavar
roupas então nos dividimos: eu fui com os meus pais de metrô para o Target e o
meu marido foi lavar nossas roupas em uma lavanderia perto do nosso hotel.
Pegamos o metrô para a estação
116 St e fomos andando até o Target que fica em um prédio quase na orla leste
da ilha. Estava chovendo muito e meu pai estava sem guarda-chuva. Fora que,
como ele não conhecia o lugar e eu tinha dito a ele que lá era no Harlem, ele
estava jurando que a região era perigosa. Quando chegamos ao Target, ele
esqueceu tudo isso. Adorou os preços de lá, que convenhamos, são bem mais
baratos que no Brasil. Chegamos lá por volta de 18h e saímos já depois das 20h.
Resolvemos pegar um taxi e, quando eu informei ao taxista o endereço, ele me
disse que o endereço não existia. Mostrei o cartão do hotel e ele me disse que
não sabia onde era. Então eu disse que era na esquina da Lexington Ave com a 33
St, aí ele disse que aí sim ele saberia me levar lá. Pode???
Cheguei ao hotel e o meu marido estava
esperando dar a hora de ir buscar nossas roupas na lavanderia. Minha mãe foi no
nosso quarto e ficou impressionada com o tamanho. Eu achei esquisito porque
achei nosso quarto tão pequeno em relação aos outros da viagem... Então fomos
ao quarto dela. Realmente o quarto era minúsculo. Enquanto ficamos no quarto
dela, o meu marido comentou que havia visto um passeio de ônibus que fazia um City Tour
por Upper e Downtown e estava incluso uma subida no Rockfeller Center ou no
Empire State Building e um passeio de barco até a Estátua da Liberdade. Tudo
por USD 80. Os olhos dos meus pais brilharam. Então ficou combinado que no dia
seguinte iriamos atrás deste tour. Nosso dia terminou aqui.
Dia 02/04/2012 – Primeira volta
em Nova Iorque
Tínhamos algumas coisas para
fazer neste dia. Minha mãe ficou apaixonada pelo Ipad do meu marido e queria comprar
um para ela. Eu tinha que olhar as entradas para a Broadway e tentar arranjar
um jeito de arrumar a minha mala. Além disso, tinha odiado o Kindle Touch que
eu havia comprado e consegui uma autorização para devolvê-lo, então tinha que
ir na UPS e no Post Office para devolver os Kindles que eu havia comprado e uma
capa que tinha comprado também para um dos Kindles.
Então, saí cedo e fui primeiro na
UPS. Comprei uma caixa e outros acessórios para enviar os Kindles. Depois,
passei no Post Office e quando cheguei ao guichê para despachar a capa do
Kindle que eu havia comprado, a atendente me disse que não poderia usar a caixa
do correio porque eu não ia pagar a postagem. O pior é que eu já tinha colado o
endereço de envio na caixa. Então tive que voltar ao hotel, reimprimir o
endereço, ir a UPS, comprar uma caixa e aí sim voltar ao Post Office para
despachar minha encomenda. Enquanto fazia isso, meus pais, que saíram conosco
na segunda vez que saí do hotel, foram me esperar em uma farmácia.
Depois, fomos para a 5º Avenida.
O local que eu encontrei em Nova Iorque para arrumar minha mala ficava perto do
Empire State Building então, enquanto os meus pais e o meu marido entraram em outra
farmácia, eu descobri onde ficava o local e fui até lá. Ficava no 4 andar de um
prédio. Quando cheguei lá, mostrei as fotos da minha mala e o senhor disse que
achava que tinha a peça para o conserto só que era necessário que eu levasse a
mala lá para ele ter certeza. Então esse problema só poderia resolver outro
dia.
Biblioteca Pública de NY |
Reencontrei os meus pais e o meu marido
e começamos a subir a 5º Avenida até a loja da Apple que fica na esquina em que
começa o Central Park, umas 20 quadras para frente de onde começamos a caminhar
na 5ª Avenida. Andamos por quase 2 horas, pois meus pais queriam entrar em
quase todas as lojas famosas e eu não os culpava: é uma delícia andar na 5º
Avenida. Eu adorei, embora não tenha comprado nada. Mas essa mania dos
nova-iorquinos de andar pelas ruas da sua cidade é uma maravilha e dá uma
sensação de segurança muito boa. Quando chegamos à loja da Apple, a loja estava
lotada. Eu deixei os meus pais lá e fui para o metrô.
Havia lido do guia da Lonely
Planet sobre Nova Iorque que existe uma bilheteria da TKTS perto do Pier 17,
então desci em uma estação de metrô em Wall Street para ir para lá. Eu jurava
que a bilheteria era no Pier 17, então fui direto para lá. O Pier 17 é um
shopping na orla de Manhatan, cheio de lojas e restaurantes. Quando eu
perguntei pela bilheteria, a atendente de um dos restaurantes me informou que
ficava em um bloco do outro lado da rua. Fui para lá e depois de muito procurar,
encontrei o local. Havia uma moça na porta tirando dúvidas das pessoas que iam
até lá comprar ingressos. Havia lido que naquele local era possível comprar
ingressos para vários espetáculos com desconto. Eu estava louca para assistir o
Rei Leão, pois dizem que é o espetáculo mais visto da Broadway. Pois bem,
segundo a moça da TKTS o Rei Leão nunca tem ingressos com desconto porque nunca
sobra ingressos! O espetáculo lota todas as noites! Fiquei impressionada. O
pior é que eu deixei de comprar meses antes porque também havia lido guia “Nova
Iorque para mãos de vaca” que era melhor comprar na hora com desconto. No guia
só não dizia que o Rei Leão era o espetáculo mais disputado. Fui embora sem
comprar ingresso nenhum.
Já de volta no hotel, encontrei
com o meu marido e com os meus pais. Olhei os ingressos da Broadway e o único
espetáculo que ainda poderíamos assistir por um preço razoável era Mama Mia.
Sendo assim comprei os ingressos para nós quatro por USD 90 cada um. Depois
fomos almoçar do lado do hotel. Já eram 15h.
O dia estava passando rápido. Passamos
pelo Empire State Building para ver como estava o Hop on Hop off. Enquanto
estávamos nos informando sobre o preço e a duração do passeio, uma senhora nos
interrompeu e nos pediu para não comprarmos o pacote. Fazia pelo menos 1 hora
que ela estava lá esperando por um ônibus que ela, que era a primeira da fila,
pudesse entrar. Desanimamos do Hop on Hop off na hora.
Eu e o meu pai na Times Square |
Bola da contagem do Ano Novo |
Decidimos então ir para estação
de ônibus Port Authority para tentar pegar o ônibus para Jersey Gardens, um
shopping/outlet em New Jersey. Foi a pior idéia que poderíamos ter. Chegamos lá
e fomos comprar a entrada em máquinas no saguão da estação. Custou USD 12 ida/volta
por pessoa. O bilhete informava o número do portão, mas em local nenhum da
estação havia um mapa ou um indicativo de onde era o nosso portão. Paramos um
guarda da estação e ele não soube nos informar. Então começamos a andar pela
estação até que perguntamos em uma loja onde era o nosso portão e a pessoa nos
indicou. Quando finalmente encontramos o portão, ficamos uns 30 minutos
esperando. Quando apareceu um motorista, ele nos disse que o último ônibus
havia saído às 16h, ou seja, tínhamos jogado o dinheiro dos bilhetes fora. Minha mãe estava com tanta vontade de ir para o Jersey Gardens que ela queria
pagar um taxi para irmos para lá. Perguntamos na estação e o taxista nos
informou que cobrava em torno de USD 80 para nos levar até lá. Achamos um
absurdo mas minha mãe insistia na ideia. Então decidimos ir até algum lugar que
tivesse internet para podermos pesquisar que horas o shopping fechava. No
final, ela ficou tão chateada achando que a gente estava fazendo “corpo mole”
que voltou para o hotel sem nem nos avisar. Paciência, só queríamos o bem dela,
afinal, se ela fosse para o shopping, chegasse lá e ele já estivesse fechando,
seria mais USD 160 que ela teria jogado fora.
Voltando para o hotel, passamos pela Times
Square. Meu pai ficou tão empolgado com a Nasdaq que nos pediu para tirar fotos
dele em frente ao prédio. Tiramos várias fotos na Times Square e descobrimos
onde era o teatro da Mama Mia. Depois, fomos andando até o hotel e nosso dia
terminou aqui.
Dia 03/04/2012 – Hop on e Hop off
Fiquei muito incomodada com a
situação no do dia anterior. Tanto que não consegui dormir direito a noite.
Tinha lido em alguns lugares que talvez valesse a pena alugarmos um carro para
nos locomovermos caso estivéssemos em mais de 3 pessoas. Acordei de madrugada e
comecei a pesquisar na internet o aluguel de carros em Manhatan. Descobri a Budget
que alugava carros sedan por USD 100 por dia. Fiquei bastante animada.
Tomamos café e o meu marido conseguiu
com o serviço de concierge um tour similar ao Hop on Hop off. No entanto,
tínhamos pesquisado sobre a empresa que a o hotel estava oferecendo e não
tínhamos lido coisa boa. Mas ele insistiu e ainda nos deu um desconto. O meu
pai, que adora um desconto acabou insistindo para que fechássemos com ele.
Então assim foi feito. O recepcionista do hotel nos entregou uma nota fiscal e
nos informou que os agentes da empresa estariam em frente ao Empire State
Building para nos entregar os nossos vouchers. Conversei com a minha mãe e
disse a ela quanto seria para alugarmos um carro. Ela adorou a ideia. Foi um
alívio, afinal, chamamos eles para viajarem com a gente para gostarem da viagem
e não para ficarem chateados. Ela poderia ir para o outlet tranquilamente e
poderíamos sair a hora que ela quisesse. Ela ficou bem mais tranquila.
Saímos do hotel para o Empire
State Building. O agente da empresa nos deu uma bronca dizendo que de uma
próxima vez deveríamos comprar direto com dele. Mal sabe ele que o hotel tinha
nos dados um desconto. Enquanto o agente estava imprimindo os nossos vouchers,
um ônibus parou. Ele ficou super atrapalhado porque sabia que nós já queríamos
subir naquele ônibus e os vouchers estavam demorando muito para serem
impressos. Para completar, ele ainda errou a nossa escolha da vista panorâmica,
pedimos para ser do Empire State Building e ele imprimiu para o Rockfeller
Center. Mas no final conseguimos entrar no ônibus.
Flag Building |
Subimos no ônibus por volta de
10h. Fomos até ao World Trade Center sem descer, passeando por Downtown. Como
nossa intensão era ganhar tempo, queríamos fazer o tour por Downtown e Uptown
neste mesmo dia. Descemos no WTC e fomos andando até o parque onde se pega os
barcos para a Estátua da Liberdade. Quando chegamos ao parque, por volta de
12h, a fila estava de quase 2
Estátua da Liberdade |
km. Ficamos totalmente desanimados, o máximos que
conseguimos da Estátua da Liberdade foram nas nossas fotos com zoom. Como o
nosso tour incluía o passeio até a Estátua da Liberdade, não quisemos comprar
outro passeio, achamos melhor deixar para ir a Estátua da Liberdade para outro
dia. Então fomos caminhando até o Pier 17.
Ponte do Brookling |
No Pier 17, almoçamos em um
restaurante que o meu marido pode escolher qual lagosta ele queria comer. Meus pais
adoraram uma sopinha que eles serviram de entrada. Já eu, comi massa. Quando
terminamos, andamos um pouco pelo píer e pude notar que há diversos passeios de
barco que fazem o passeio em volta da ilha e que dão a volta na Elis Island,
onde fica a Estátua da Liberdade. Tendo em vista que a estátua está em reforma
e, por enquanto, não é possível subir a estrutura, só o passeio em volta da
ilha já estaria de bom tamanho. Mas como já tínhamos os nosso bilhete, não
quiséssemos comprar outro passeio. No Pier 17 mesmo já subimos novamente no
ônibus.
Fizemos o passeio até chegarmos
ao Central Park. Trocamos de ônibus no Central Park para fazer a parte do
Uptown, no entanto, menos de 10 minutos depois que entramos no ônibus, o
motorista parou e nos informou que ele e o guia iriam tirar o horário de almoço
e que todos deveriam descer e pegar o próximo ônibus. Achei chato, mas eles são
tão humanos como nós e também precisavam se alimentar. Todos desceram e uns 20
minutos depois, o próximo ônibus passou.
Teatro Apollo |
Fizemos a parte de Uptown em 3
horas. Eu estava agoniada porque eu acreditava que o tour seria em 1h30 só que
com o transito, se estendeu até depois das 17h. O tour foi bem interessante
principalmente porque ele dá a volta no Central Park, e passeia pelo Harlem.
Além disso, passamos em frente ao Teatro Appolo, onde começaram Madonna e
Michael Jackson. Também passamos em frente ao Metropolitan e ao Guggenheim.
Descemos do ônibus em frente a loja da Apple. De lá, eu e o meu marido fomos correndo
para o Banco do Brasil. Quando chegamos ao prédio, o atendente nos informou que
a agência para atendimento pessoal ficava 10 quadras adiante. Achei um absurdo,
afinal, o site do Banco do Brasil indicava aquele local. No final, a Agência do
Banco do Brasil, ficava do lado da Biblioteca Pública de Nova Iorque. Quando
chegamos lá, a atendente nos informou que só poderíamos colocar créditos no
Visa Travel Money se tivéssemos chegado a Agência antes das 16 horas no horário
do Brasil. Ou seja, naquele dia já não conseguiríamos fazer mais nada.
Espetáculo Mama Mia! |
Fomos então para o hotel para nos
arrumar, iriamos a Broadway neste dia. Nosso espetáculo era às 20h. Chegamos ao
hotel às 18h30. Arrumamo-nos correndo e às 19h30 já estávamos procurando um
taxi. Chegamos ao teatro às 19h50 e as pessoas já estavam entrando. Pegamos o final
de uma fila e de repente, um grupo de brasileiro foram se amontoando em um
canto perto da entrada. Quando chegamos perto da entrada seguindo a fila, eles
começaram a forçar a entrada na nossa frente. Eu não sei se tem alguma mensagem
escrita na minha testa dizendo que todo mundo pode entrar na minha frente,
porque isso sempre acontece comigo. Parece que todas as pessoas mal educadas do
mundo precisam furar a fila justamente na minha frente. Pior é que quando eu
reclamei uma das mulheres teve a capacidade de dizer que éramos brasileiros e
por isso, éramos mal educados por natureza. Pode??? Como se eles também não
fossem. Sorte deles que eu não estava ali para criar confusão, mas também não
deixei eles entrarem na nossa frente.
Empire State Building à noite |
Como compramos os ingressos mais
baratos, sentamos na última fileira do teatro, mas isso não impediu que
víssemos o espetáculo perfeitamente. Fiquei super preocupada com o meu pai,
pois sabia que ele não gostava de musicais e ainda mais em uma língua que ele
não conhecia. Mas, no final, ele adorou. E, diga-se de passagem, o show foi
excelente. Recomendadíssimo!
Saímos de lá, tiramos algumas
fotos em frente ao teatro e eu e o meu marido fomos para o Hard Rock Café na Times
Square para que eu comprasse minha tradicional camisa do Hard Rock. Enquanto
isso, meus pais foram passear na Times Square e nos encontramos no Bubba Gump
para finalmente comermos o tão recomendado pão com alho que o meu marido disse que lá
tinha. Meus pais comeram, além do pão com alho, frutos do mar e adoraram.
Depois do jantar, voltamos para o hotel.
Dia 04/04/2012 –Compras -
Woodbury Common
Sai às 7h para comprar outro
modelo de Kindle antes de pegar o carro que havíamos alugado. Antes das 8h já
estava no hotel. Fomos os quatro até a locadora e o carro já estava nos esperando.
Pegamos um Impala. Como apenas eu tinha carteira de motorista internacional,
todos concordamos que somente eu deveria dirigir o carro, embora a habilitação
brasileira seja aceita nos EUA. Quando a atendente me entregou o GPS e a
documentação do carro e viu que éramos brasileiros ela já sabia para onde
iriamos: setou o GPS para o Woodbury Common. Uma dica importante: se você já
tem um GPS que você está acostumado a usar, leve o seu GPS. Forneceram-nos um
GPS muito antigo que dava apenas a visão aérea distante da pista, ou seja,
quando uma pista virava várias emparelhadas, era difícil saber se estávamos na
correta. Errei por diversas vezes o caminho, mas depois de duas horas chegamos
ao outlet.
O Woodbury Common possui 220
lojas e meus pais ficaram bem impressionados. Meu pai fez uma festa na loja da
Levi’s e a minha mãe quase comprou todo o estoque da Guess. Eu fiz compras em
diversos lugares e o meu marido, que não queria fazer compras, acabou saindo com várias
sacolas. O idioma oficial do lugar era o português. Quem não havia ido de
carro, estava com uma mala a tira colo para colocar as compras. Nós, quando
fazíamos compras, voltávamos para o carro e jogávamos tudo no porta-malas.
Muito conveniente.
Valeu muito a pena ter ido lá.
Todos fizemos compras que com certeza compensaram o aluguel do carro. Saímos de
lá por volta de 16h e a intensão era voltar para Manhatan, deixar o meu marido no
hotel e ir para o Jersey Gardens. Quando nos aproximamos do túnel para entrar
na ilha, a surpresa: enfrentamos um engarrafamento de pelo menos 2 horas.
Quando finalmente conseguimos entrar na ilha, já passava das 19h, então
abortamos a ideia de ir para o Jersey Gardens. Minha mãe tinha gostado tanto de
andar de carro em Nova Iorque que me pediu que assim que eu voltasse para o
hotel, eu já reservasse o carro para o dia seguinte. Deixamos meus pais na 34
St, as compras no hotel e fomos para a locadora.
Deixamos o carro na locadora,
pagamos as taxas para encherem o tanque (pois incrivelmente é muito difícil
achar um posto de gasolina em Manhatan) e depois fomos dar uma volta a pé.
Nossa primeira parada foi na Footlocker. O meu marido comprou um tênis que eles
gostou tanto que já saiu com ele no pé. Eu queria um igual mas não tinha o
modelo feminino. Então fomos para a Footlocker na 34 St. Então achei o modelo
que eu queria. Depois fomos para uma loja gigante da Victoria’s Secret e fiz
uma festa lá dentro. ADORO os produtos da Victoria’s Secret! Fiquei até com dó
do meu marido, pois ele ficou quase uma hora sentado me esperando. Depois, fomos jantar
no KFC, a lanchonete preferida do meu marido. Eu estava exausta. Pegamos um taxi para
voltar para o hotel.
Dia 05/04/2012 – Compras com a
minha mãe – 5º Avenida, Ikea e New Jersey Gardens
Último dia dos meus pais em Nova
Iorque e ainda não tinha resolvido a situação da minha mala. Minha mãe ainda
tinha compras a fazer, então combinei com ela que iriamos levar a minha mala
para o conserto e mais tarde passaríamos lá para pegá-la. No café da manhã, ela
me disse que o recepcionista do dia anterior só deixou ela entrar no quarto
quando ela pagou uma diária extra de USD 250. Fiquei muito sem-graça pois
jurava que estava tudo certo, mas notei que realmente fiz as reservas tanto
dela quanto minha erradas, as duas com 1 dia a menos. Então, antes de sair do
hotel, já pagamos mais uma diária para evitar qualquer tipo de inconveniente.
Sorte que nosso quarto estava disponível por mais um dia. Já imaginou, naquela
altura do campeonato ter que ir atrás de hotel. Ia ser a perdição!
Fomos andando até o Empire State
Building e, novamente enquanto minha mãe ia a uma farmácia, levei a mala até a
autorizada da Samsonite. O senhor olhou a mala, carregou ela para dentro da
loja e em dois minutos voltou com a mala dizendo que não tinha a peça para o
conserto. Foi um banho de água fria! Tive que voltar correndo para o hotel e
deixar a mala lá e voltar correndo para a farmácia onde a minha mãe estava para
reencontrá-la.
Quando reencontrei minha mãe, ela
pagou as compras dela na farmácia e fomos andando pela 5ª Avenida parando em
todas as lojas que ela queria. A medida que o tempo foi passando e ela foi
percebendo que não tínhamos mais tempo, ela foi desistindo de algumas coisas da
lista dela. Às 11h, entramos em uma última loja para comprarmos uma mala extra
e voltamos para o hotel.
Pegamos o carro na locadora por
volta de 12h30. O meu marido com o bordão dele “Vim passear, não vim fazer compras”
não quis ir para o Jersey Gardens com a gente. Demoramos quase 1h desde o hotel
até o shopping. Apanhei novamente do GPS, mas menos que no dia anterior. Almoçamos
no Jersey Gardens e começamos a andar pelo lugar. Também é um shopping de
outlets, mas com bem menos lojas que o Woodbury Common. Minha mãe, que não viu
muita coisa interessante, logo pediu para que fossemos na Ikea. Aí sim, o GPS
me pregou a maior peça de todas. A Ikea fica a direta do Jersey Gardens a uns
500 metros. Eu não tinha visto a placa indicando onde ficava a Ikea e virei a
esquerda e solicitei ao GPS a Ikea mais próxima. Ele me indicou a do Brooklin e
eu nem me toquei. Depois que eu paguei o pedágio de USD 12 percebi que tinha
algo errado e marquei no GPS para voltarmos para o Jersey Gardens. Foi então
que eu percebi que, em um determinado cruzamento, em vez de virar para a
direita, deveria virar a esquerda. Nem acreditei, perdemos 1h à toa.
Nossa visita a Ikea foi express.
Não demoramos mais de 1h lá dentro. No entanto, minha mãe ficou doidinha com o
lugar, até queria que voltássemos para o Jersey Gardens sozinhos. Mas, família
que viaja unida, permanece unida. Então ela foi para o Jersey Gardens conosco.
O meu marido pegou o ônibus no Port Authority Bus Station (mesmo lugar onde tínhamos
comprados as passagens de ônibus dois dias antes) e nos encontrou no Jersey
Gardens.
O meu marido precisa ir a Toys’r’us que
ficava de frente a Ikea. Quando minha mãe escutou ele dizendo que precisava do
carro, pediu para que ele a deixasse na Ikea e assim que ele terminasse
passasse lá para pegá-la.
Todos fizemos nossas compras e o
Fusion que tínhamos alugado ficou abarrotado de coisas. Fomos para o aeroporto
deixar os meus pais tendo que uns sentar no colo dos outros. Fiquei morrendo de
medo da polícia nos pegar. Chegamos ao aeroporto por volta de 19h30 e os deixei
em frente ao check-in da Tam para que, enquanto eles fizessem o check-in, eu
estacionasse o carro.
Quando eu cheguei ao saguão do
aeroporto, meus pais já estavam prontos para entrar na fila da imigração. É tão
engraçado como as coisas se invertem. Antigamente, eram eles que se
preocupavam, agora sou eu quem me preocupo com a segurança deles. Ficamos observando
até que eles passassem pela imigração e pela revista. Quando eles já estavam lá
do outro lado, nos despedimos uma última vez e eles foram para o portão de
embarque. Parecia que tinha sido no dia anterior que havíamos recepcionado eles
em Quebéc.
O GPS pregou algumas peças
novamente, mas no final conseguimos voltar para Manhatan. Achamos esquisito que
havíamos contratado o serviço para encher o tanque na locadora, mas
incrivelmente o preço cobrado foi praticamente o mesmo preço cobrado no dia
anterior. Pegamos um taxi e voltamos para o hotel.
Dia 06/04/2012 – Bye, Bye, New
York
Vista do Empire State Building de Downtown |
Acordamos cedo, arrumamos nossas
coisas e fizemos o check-out deixando nossas malas guardadas no hotel. O meu marido
estava planejando conhecer o Metropolitan desde que começamos a planejar a
viagem. No entanto, não tínhamos ido ainda ao Empire State Building. Então,
saímos do hotel cedo e às 8h já estávamos na entrada do prédio.
Vista do Central Park do Empire State Building |
Como chegamos
cedo, não pegamos fila nenhuma e em 10 minutos já estávamos no topo do prédio.
A vista é linda pois pode-se ver o Central Park de um lado do prédio e o Wall
Street do outro lado e a Estátua da Liberdade mais adiante. Dizem que a vista
do Rockfeller Center é melhor porque além da mesma vista pode-se ver tambémo
Empire State Building. Tiramos nossas fotos e depois descemos.
Entrada do Empire State Building |
Como o meu marido queria tanto ir ao
Metropolitan quanto ao Museu de Arte Moderna, estávamos com o tempo apertado.
Pegamos um taxi e descemos em frente o Metropolitan. Entramos sem pegar fila,
deixamos nossas coisas no guarda-volumes e começamos a andar pelas exposições.
O Metropolitan é o tipo de lugar
Entrada do Metropolitan Museum of Arts |
que, para quem gosta de museus, um dia é
pouco. Ele é gigantesco e lindíssimo. A primeira exposição que entramos foi a
egípcia. Comecei a olhar os símbolos e comentei com o meu marido que pareciam do
reinado da Hatshepsut. Dito e feito, na parede estava escrito “Hatshepsut
Temple”. Opa, o Egito ainda estava fresco na minha memória! Como não tínhamos
muito tempo, não paramos muito nas exposições apenas na de arte moderna. Nunca
tínhamos visto tantas obras de Van Gogh, Cézane, Monet e vários outros artistas
famosos juntos. É, provavelmente, o melhor lugar no mundo para se ver estes
tipos de obras. Saimos do Metropolitan por volta de 10h30 e a fila para entrar
no museu já estava monstruosa.
De lá, pegamos um taxi para o
Museu de Arte Moderna, Moma. Quando chegamos lá, a fila estava de fora do
museu. O meu marido desistiu na hora de entrar. Tinhamos visto uma obra de Matisse no
Hermitage em São Peterburgo e havia uma obra parecida, também de Matisse, no
Moma. E o meu marido queria ver a do Moma para poder comparar. Mas não foi desta vez.
Voltamos para o hotel andando. Eu
ainda queria comprar algumas coisas, então deixei o meu marido na recepção do hotel e
peguei o metrô para downtown. Fiz minhas comprar e foi a primeira vez que eu vi
alguma confusão em Manhatan: por algum motivo que eu não sei dizer qual, uma senhora
fechou outro carro, saiu do carro e foi tirar satisfação com o motorista do
outro carro. Ficou todo mundo parado na rua observando a confusão. De repente,
a senhora entrou no carro dela e saiu cantando pneu. Tendo em vista que esta
foi a única confusão que eu vi durante todo o período que estivemos em Nova
Iorque, a cidade é bem segura.
Voltei para o hotel, encontrei
com o meu marido e fomos almoçar no mesmo restaurante que havíamos comido no primeiro
dia. Adorei a pizza de lá. E também achei interessante que eles colocam um
suporte em cima da mesa para que a pizza não ocupe todo o espaço. O meu marido gostou
deste restaurante porque não havia turistas lá, apenas nova-iorquinos. Foi como
se tivéssemos conseguido nos misturar.
Depois do almoço, voltamos para o
hotel e fomos perguntar qual seria a melhor forma de irmos para o aeroporto. A
recepcionista do hotel nos disse que eles tinham um serviço de van para o
aeroporto que custa USD 25 por pessoa e a van nos pegava na porta do hotel. Eu
achei excelente, principalmente porque eu já estava com o pulso machucado de
puxar minha mala “capenga”. A van passaria no hotel às 16h30 para nos pegar.
Então, ainda tinha umas duas horas sem fazer nada em Nova Iorque. Tendo em
vista que ainda não tinha ido a Macy’s (não deu tempo!), eu decidi deixar o
meu marido no hotel e ir lá pelo menos para conhecer.
A loja estava lotada. Fiquei
impressionada. Estava difícil de andar lá dentro. Fui subindo de escada rolante
até o 9 andar e descobri que a loja era gigantesca. Não é a toa que é maior do
mundo. Também descobri que não precisávamos ter ido a Ikea para comprar roupas
de cama, lá tinha por praticamente os mesmos preços. Como o meu tempo era curto,
não quis nem tentar experimentar alguma coisa.
Andando de volta para o hotel, um
agente do Hop on Hop off me parou na rua. Ou melhor, tentou me parar. Achando
que ele estava querendo me vender o tour, eu disse a ele que já tinha feito o
passeio e que estava indo embora naquele dia. Mesmo assim ele continuou me
perseguindo. Até que ele me disse que não queria me vender nada, que ele tinha
me achado muito bonita e que queria o meu Facebook. Tadinho, pior que eu fui
muito grossa com ele. Disse a ele que eu não podia dar o meu Facebook porque
era casada e então ele me disse que eu tinha partido o coração dele.
Dez minutos depois, eu estava no
hotel. O meu marido, de tão entediado, tinha dormido no sofá. Ainda ficamos uns 20
minutos esperando a van chegar. Eu pensei que seriamos um dos últimos, mas não,
fomos uns dos primeiros. A van fez praticamente um city tour conosco pegando os
passageiros e foi lotada para o aeroporto. Eram tantas pessoas e tantas malas
que o motorista teve que fazer mágica para que as malas de todos os passageiros
coubessem na van.
Nosso vôo era às 21h30. Chegamos
ao aeroporto às 17h30. Fizemos o nosso check-in, andamos um pouco pelo
aeroporto e depois fomos para a sala de embarque. Ficamos umas duas horas
esperando, eu lendo um livro no meu Kindle e o meu marido se divertindo no iPad. Uma
hora antes da decolagem, começaram a nos chamar para embarcar. Decolamos no
horário e enfrentamos uma turbulência de pelo menos 2 horas até o avião
estabilizar. Dessa vez, quem ficou preocupado foi o meu marido. Ele tinha me dado um
remédio para dormir e logo eu apaguei. Já ele, não sei porquê, ficou tão
preocupado que não conseguiu dormir.
Dia 07/04/2012 – De volta para
casa
Chegamos em São Paulo por volta
de 6h. Pegamos nossas malas e passamos no Duty Free. Fizemos compras mais para
os meus pais do que para nós. Passamos pela alfândega e fizemos o check-in de
transferência. Lanchamos antes de embarcar e às 11h já estávamos no nosso
portão de embarque. O vôo saiu no horário e a 13h30, graças a Deus, estávamos
em Brasília. Mais uma viagem bem sucedida!
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