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segunda-feira, agosto 08, 2011

ESPANHA

17/02/2009 – Barcelona

O sistema de transporte público de Barcelona é espetacular. Só que eu, boba, não olhei direito onde teríamos que descer e descemos duas estações antes. Começamos a andar pensando que os números eram iguais a aqui no Brasil: uma quadra representava 100 posições. Se estávamos na posição 1300 e íamos para a 1500, bastava andar duas quadra. O problema é que lá, as quadras representavam 10 posições. Ou seja, teríamos que andar 20 quadras até chegar ao hotel. Quando nos demos conta, pegamos um taxi. Para nossa sorte, ele se esqueceu de ligar o taxímetro e quando chegamos ao hotel, ele só nos cobrou 5 euros pela corrida.

O hotel era a poucos metros do metrô e o tram passava em frente dele. Além disso, ficava de frente do shopping e o hotel em si, era excelente!!! Acho que foi o melhor hotel da viagem. Fomos almoçar no hotel por volta de 14h. Depois, andamos pelo shopping perto do hotel e vimos coisas bastante em conta, como notebooks na PC City e promoções de malas da Samsonite. Fiquei louca com um notebook da Hp que estava por 700 euros e que ainda tinha a devolução de 100 euros do Tax Free. Na época em que um notebook custava no Brasil R$ 5000, comprar um por R$ 1800 era uma verdadeira pechincha. Mas como íamos ficar só 2 dias, decidimos ver isso depois. Fomos passear na La Rambla, uma rua famosa de Barcelona onde há uma feira ao ar livre e também muito comércio. Há vários artistas que desenham as pessoas por lá e uns são muito bons.

Em Barcelona também há a possibilidade de se comprar tickets de metrô válidos por vários dias. Compramos um para 3 dias numa máquina na estação (site: http://www.tmb.cat/) e custou 15.20 euros por pessoa. Depois do passeio na La Rambla, voltamos para o hotel.

18/02/2009 – Barcelona

Nosso dia começou indo a Igreja da Sagrada Família (site: http://www.sagradafamilia.org/) e já notamos que Barcelona tinha uma arquitetura totalmente diferente do resto da Europa: enquanto todas as outras cidades que visitamos eram renascentistas, Barcelona era totalmente contemporânea. Gaudi é o responsável por tudo isso. Barcelona adotou suas obras e para onde você olhava, existiam obras de Gaudi por lá. Achamos interessante também que era comum ver pessoas caminhando e lendo, algo meio bizarro, mas comum em Barcelona. Neste dia visitamos:
Sagrada Família

Igreja da Sagrada Família: sempre em construção. Desde que foi desenhada está sendo construída. Pode-se subir nas torres, apertadas em relação aos Duomos italianos, e admirar Barcelona lá de cima.
Parque Güell

Parque Güell: uma das obras primas de Guadi. O próprio Gaudi morou dentro do parque e lá há uma casa-museu dele. Os mosaicos de azulejos quebrados, sua marca registrada, estão por toda parte lá.
Parque Güell

Orla de Barcelona: foi construída para a Olimpíada e é super organizada e bem movimentada.

Parque Monjuïc: pegamos o bondinho na Torre de Jaume I (na orla de Barcelona) e descemos já no parque. Estávamos cansados de museus e igrejas, por isso decidimos ir para o parque. Foi bom legal e o parque é muito bonito.

À noite, decidi fazer compras. O notebook que eu tinha visto no dia anterior não tinha na loja perto do hotel, então nos indicaram outra PC City em outro lugar da cidade. Chegamos lá e o rapaz nos informou que o notebook que procurávamos tinha saído de linha e o que ele tinha na loja estavam em manutenção, pois haviam sido comprados e apresentaram problemas. Naquele momento, desisti da compra. Mas fomos passear novamente na La Rambla e acabamos entrando na PC City de lá e ficamos encantados com um notebook que tinha tudo que poderíamos imaginar inclusive uma tela que girava e era touch screen. Ele era 100 euros mais caro que o outro que eu estava interessada. Acabei comprando este. Depois fomos ao shopping de frente para o hotel e comprei uma mala excelente da Samsonite: toda em plástico duro e de travas em vez de zíper. Eu achei muito barata pela qualidade e tamanho da mala: 180 euros. Quando chegamos ao hotel, eu estava toda empolgada com as minhas compras quando o meu marido começou a procurar o celular dele: um N95 que na época era o último lançamento da Nokia. Ele perdeu o celular dentro do metrô! Foi como se jogassem um balde de água fria em nós dois. Ele voltou à estação de metrô para ver se haviam encontrado o celular, mas voltou para o hotel de mãos abanando. Fiquei muito triste por ele.

19/02/2009 – Barcelona/Madrid

Acordamos cedo, tomamos café e o meu marido foi para a estação de metrô procurar pelo celular. Barcelona fala catalão: uma mistura de espanhol, francês e italiano. E as pessoas que não tem muito contato com o público não falam muito bem o espanhol. O meu marido foi atrás do supervisor do metrô para ver se ele tinha como ter notícias do seu celular. Adivinha que língua o supervisor falava: catalão. O meu marido mal conseguiu entender o que ele falava. Mas o que ele conseguiu entender foi que raramente quem perde o celular no metrô consegue recuperá-lo, principalmente se ele é um dos últimos lançamentos de uma empresa de telefonia. O pior é que todas as nossas fotos desde Pompéia tiradas por ele estavam no celular.

Enquanto ele estava tentando achar o celular, eu fiquei no hotel arrumando as malas. A mala da Samsonite era tão grande, que coube todas as minhas coisas mais a outra mala que eu tinha dentro dela.

O meu marido chegou já na hora do almoço, eu já tinha feito o check-out e estava esperando por ele na recepção. Dali fomos direto para o aeroporto. Chegando lá, tivemos excesso de bagagem, então, como tinha uma agência dos correios lá, despachamos um monte de coisas pelo correio e embarcamos sem mais problemas. Chegamos em Madrid no final da tarde e a estação de metrô ficava a 800 metros do hotel. Sem ter nada que carregar ou arrastar, a caminhada é bem leve, mas arrastando uma mala ficou bem pesada. Chegamos ao hotel, já no início da noite, deixamos nossas coisas e depois atravessamos a rua para jantar na Pizza Hut. Depois, voltamos para o hotel.

20/02/2009 – Madrid

Combinei com o meu marido que íamos descansar esse dia em Madrid para no dia seguinte começar a conhecer a cidade. Não aguentei! Quando eram 12h comecei a pedir para ele para sairmos. Comecei a pensar que tinha uma cidade inteira para conhecer lá fora e eu estava ali dentro do quarto de hotel dormindo. Acho que entrei em pânico!

Compramos o bilhete de metrô que nos permitia andar por 3 dias na estação de metrô. Descemos na estação Sol e fomos para a Plaza Maior. Foi aqui que vimos mais uma demonstração de higiene europeia: sentamos em um restaurante e pedimos nossos pratos, então vimos uma travessa de batatas fritas (estilo Ruffles) em cima do balcão e pedimos ao garçon uma porção, sem mais nem menos, ele pegou uma porção de batatas fritas com a mão, sem lavar as mãos e sem usar uma luva. Simplesmente, enfiou a mão lá na travessa, colocou no prato e colocou em cima da nossa mesa. Simples assim! Eu e o meu marido ficamos olhando um para a cara do outro que nem bobos.

Palácio Real
Depois fomos andando até o Palácio Real (site: http://www.patrimonionational.es/). Fiquei impressionada com o nível de conservação do Palácio. Versailles é bem conservado, mas você vê que é um velho que foi restaurado. O Palácio Real de Madrid parece que foi construído ontem só que totalmente renascentista. Muito bonito e imperdível! Pagamos 8 euros cada um para entrar.

Depois da visita, andamos mais um pouco pela cidade e fomos ver os horários de um show de flamenco indicado pelo guia da Lonely Planet: Las Carboneras (site: http://www.tablaolascarboneras.com/) e começava às 21h. Combinamos que no dia seguinte iriamos lá. Voltamos para a Plaza Maior e andamos pelo centro de Madrid perto da estação do Sol, lotado de lojas e gente na rua. O comércio de rua em Madrid é muito forte.

21/02/2009 – Madrid

Neste dia visitamos os museus:

Reina Sofia (site: http://www.museoreinasofia.es/): muito bom. Nele há obras de vários artistas espanhóis como Picasso, Miró, Salvador Dali e outros. Guernica, de Picasso, estava em exposição lá. Pagamos 6 euros, cada um, para entrar.

Museu Nacional del Prado (site: http://www.museoprado.es/): falaram-me que o Museu do Prado era gigantesco, comparável ao Museu do Louvre. Nem tanto, visitamos o museu todo em 2 horas. Nós já estávamos cansados de museu então pegamos o mapa do museu e olhamos onde estavam as obras mais importantes. O meu marido adorou a galeria com os quadros de Goya e é realmente impressionante. Pagamos 8 euros cada um para entrar.

Depois fomos andando até a Fuente de Cibeles e depois de lá, pela Calle Alcalá, até a Puerta del Sol. Andamos admirando os prédio que em Madrid são lindos e limpíssimo. Fiquei impressionada porque em Paris os prédios são igualmente bonitos, mas sujos das foligens dos carros. Quando chegamos na Puerta del Sol, andamos um pouco pelo comércio por lá. Há diversas lojas como a Séphora e El Corte Inglês (uma loja de departamentos que vende diversas coisas, inclusive perfumes).

À noite fomos ao Las Carboneras. O horário na entrada dizia que o show começava às 21h. Chegamos no horário, embora fosse carnaval e as ruas estavam mais cheias ainda, só que o show já havia começado a um bom tempo. Achamos estranho e ao entrarmos, comentamos com o atendente que nos disse que tinha uma excursão que combinou um horário mais cedo para o show, então ele havia começado às 20h30. Ficamos meio decepcionados, mas o rapaz nos disse que se quiséssemos assistir a última metade do show, ele nos cobraria apenas meia- entrada. Nós o achamos muito correto e decidimos assistir o restante do show. Acho que se não tivéssemos assistido, teríamos nos arrependido. O show foi excelente. Muito bom mesmo. Gostamos tanto que até compramos o DVD na saída. Depois fomos jantar na rua Cava Baja (outra indicação do guia da Lonely Planet). Tínhamos ido antes a Plaza Maior e não achamos um restaurante que nos agradasse. Não me lembro do nome do restaurante que comemos na Cava Baja, mas a rua tem um monte deles. E todos muito bem frequentados e lotados.

22/02/2009 – Madrid

Parque do Retiro
Nosso último dia em Madrid. Pensamos que como todos estavam na rua no dia anterior, no domingo, todos iriam descansar. Doce ilusão! Saímos cedo do hotel e a cidade já estava lotada. Todo o comércio estava aberto! Pensamos: essa cidade não para? Queria ir à feira de pulgas El Rastro. Quando chegamos lá, era simplesmente impossível entrar na feira! Tinha tanta gente, mas tanta gente, que tínhamos que entrar numa fila que passava em frente às bancas da feira para conseguir ver alguma coisa. Em meia hora, desistimos. Saímos de lá e fomos andando até o Parque do Retiro. Passamos boa parte da nossa tarde lá. Passeamos, tiramos fotos e já no final da tarde, tomamos um café. O dia estava lindo e ensolarado. Foi uma bela despedida de Madrid.
Parque do Retiro

Depois do Parque do Retiro, caminhamos até a Plaza Mayor e em uma loja de souvenirs, vimos um postal com um monumento a Cervantes, com estátuas de Dom Quixote e Sancho Pança. Perguntamos onde era e nos informaram que era uns 500 metros depois do Palácio Real seguindo pela rua que passava a sua frente.

Monumento a Cervantes

Quando chegamos lá, tinha muita gente tirando fotos. O meu marido ficou uns 15 minutos perto no monumento tentando tirar fotos sem ninguém por perto e não conseguiu. Daqui, pegamos o metrô e fomos arrumar as malas.





23/02/2009 – Madrid/Lisboa

Na realidade, Lisboa não estava na nossa programação. Só que como fomos de TAP e o vôo saindo de Madrid chegava a Lisboa depois que o avião para o Brasil já tinha decolado, tivemos que passar a tarde em Lisboa. Como achamos ruim!!! (rs) Despachamos nossa bagagem em Madrid para o Brasil. 

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