Hotel:
- Sokos Helsinki: Reservamos
o hotel pela Bancorbrás e, embora os hotéis da Bancorbrás na Europa não sejam
lá grande coisa, este era muito bom, bem localizado e perto de tudo (embora
Helsinki seja muito pequena). O quarto era espaçoso e o banheiro também, a decoração
contemporânea e bem simples. Só achei engraçado que a porta abria para fora do
quarto.
Dia 08/10/2011 – Helsinki e ilha Suomelinna
Tínhamos apenas o dia de hoje para conhecer Helsinki. Então, tínhamos
que desembarcar e passar pela imigração o mais rápido possível. Supostamente,
chegaríamos atracaríamos às 8h, mas não foi bem isso que aconteceu. Nossas
passagens foram compradas com o Saint Peters Lines que faz o trecho Helsinki a
São Petersburgo e provavelmente a empresa não é russa, pois se fosse, podíamos
ter certeza que exatamente às 8h estaríamos atracando.
Tomamos café bem cedo, fechamos nossas malas e fomos para o andar de
desembarque. Fomos os primeiros da fila. Quando chegamos lá, descobrimos que o
embarque começaria a ser feito a partir das 8h30. Continuamos na fila e vimos
que não é permitido beber bebida alcóolica do Duty Free dentro do barco. As
bebidas ficam na saída e quando a pessoa desembarca, recebe as suas compras.
Uma fila enorme começou a se formar atrás de nós. Quando o cruzeiro começou a
parar, um casal parou do nosso lado. Comentei que havia várias pessoas esperando
na fila e que não era direito furar a fila. A única resposta do senhor foi que
todos iam desembarcar. Eu fiquei irada, pois era uma falta de respeito com
todas as outras pessoas na fila! Aparentemente, à medida que a economia
europeia afunda, a educação deles também vai embora. O mais interessante foi
quando finalmente abriram a porta do cruzeiro para sairmos e ele querendo
passar na minha frente. Tendo em vista que eu estava com a mochila nas costas e
ele estava arrastando uma mala, foi difícil ele conseguir chegar a imigração
antes de mim. Chegamos à imigração e cinco minutos depois, estávamos andando
pelas ruas de Helsinki.
Porto de Helsinki |
Às 9h da manhã de sábado, não tinha ninguém na rua. Apenas uma
feirinha no porto estava começando a se formar. Fomos para o hotel, deixamos
nossas coisas e voltamos para o porto. Fiquei impressionada com os preços da
feira. Um chapéu daqueles tipicamente russos, de pele, custava EUR 200. Eu
achei um absurdo. Foi nessa também nessa feira que eu vi fotos de Auroras
Boreais sendo vendidas como pequenos quadros. Espero que ano que vem eu consiga
tirar as minhas.
Tínhamos que sacar dinheiro e tínhamos lido que a ilha de Suomelinna
era um bom lugar para se conhecer em Helsinki. Então, começamos a andar pelo
porto. O meu marido pegou informações com algumas pessoas e descobrimos que o barco
para Suomelina saia em frente ao mercado e a entrada era comprada em máquinas
automáticas no mesmo lugar. Depois de muito andar, também achamos um caixa
eletrônico perto da Uspenski Cathedral. Fomos direto para o local de saída do
barco e tínhamos duas opções: ou comprávamos apenas a entrada para o barco ou
comprávamos o ticket para todos os meios de transporte, incluindo o barco.
Escolhemos a segunda opção, pois nossa programação para o dia seguinte era sair
pegar o ônibus para o aeroporto.
Ilha Suomelinna |
A distância do porto de Helsinki até Suomelina é de 15 minutos e só o
passeio de barco pela região próxima a Helsinki já vale a pena. Além disso, a
ilha Suomelinna é linda e bem bucólica. Ficamos apaixonados
Ilha Suomelinna |
pelo lugar, a beleza
natural de lá é encantadora. Uma pena que não era verão e por isso, a grande
maioria dos restaurantes estava fechada. Onde o barco parou, pegamos um mapa da
ilha e fomos seguindo ele até chegarmos a uma fortaleza em outra ponta da ilha
e ao Portão do Rei. O percurso todo até
o outro lado da ilha não durou mais que 30 minutos. A ilha tem vários
banheiros, mas também por não ser verão, estavam todos fechados.
Cerejeira |
Voltamos devagar para o porto, tiramos fotos de uma cerejeira e já era
quase 12h. Então percebi que tinha muita gente vindo do porto, ou seja, um
barco deveria ter acabado de chegar. Então decidimos correr para tentar pegar
esse barco, pois já não havia mais nada para se ver na ilha. Foi muita sorte,
pois aquele barco era o último da manhã e só conseguiríamos pegar outro só
depois de 14h.
Uspenski Catheral |
Chegamos a Helsinki por volta de 12h. Como as marcas Polar, de
monitores cardíacos, e Nokia, de celulares, são finlandesas, tinha a esperança
de encontrar produtos destas marcas a preços de EUA. Primeiro, visitamos os
pontos turísticos da cidade: a Uspenski Cathedral e o Senado, praticamente um
do lado do outro. Depois, fomos caminhando pela Alexandersgatan, a principal
rua desta parte da cidade. A
Praça do Senado |
rua é praticamente de pedestres e o único meio de
transporte que transita por lá é o tram. Encontramos uma loja enorme da Nokia,
mas fiquei decepcionada com os preços: era até mais caro que no Brasil.
Continuamos andando pela mesma rua e na esquina dela tem uma loja de
departamentos gigantesca chamada Stockmann. Entramos na loja e ela estava
lotada. A loja era de 6 andares e quase não conseguimos andar dentro da loja de
tão cheia. Encontrei o Polar que eu estava procurando mas o preço não era lá
tão agradável. Estava começando a chover, então decidimos almoçar ali por perto
antes de voltarmos a andar.
Almoçamos em uma casa de massa de frente a Stockmann na rua Keskuscatu. Em
Helsinki, todos os problemas de comunicação acabaram: todo mundo lá fala
inglês. Até perguntamos para a nossa garçonete se ela conhecia alguma loja boa
de esportes. Ela nos indicou uma que quando chegamos lá, a loja não era lá
grande coisa. Então, voltamos para o nosso hotel, fizemos o check-in e usei um
computador da recepção para acesso à internet para procurar uma loja descente:
Intersport. Ficava praticamente do lado do hotel.
Quando chegamos à Intersport, a loja era gigantesca. Achei o Polar a
preços comparáveis aos dos EUA considerando que a loja tinha tax free. Também
comprei um transmissor bluetooh. Na hora de pagar, a moça me pediu o passaporte.
Eu raramente ando com o passaporte, acho que o stress de perdê-lo é muito maior
do que perder uma compra. Mas novamente, a localização da loja era ótima. Corri
no hotel, peguei o meu passaporte e voltei para a loja. O meu marido ficou tão
empolgado com a loja e nem quis ir comigo ao hotel.
Ferroviária de Helsinki |
Deixamos minhas compras no hotel e fomos conhecer a ferroviária. Era
importante irmos lá, pois o ônibus para o aeroporto saía de um dos pontos de
ônibus em frente. Foi fácil identificar o ponto de ônibus, pois nele há uma
placa azul com branco e um desenho de um avião. Observando a placa de perto, é
possível verificar os horários que o ônibus passa. Entramos na ferroviária, o
meu marido trocou algum dinheiro e voltamos para a rua. Foi ai que percebemos como
aquela região tinha shoppings. Deveria haver em torno de 6 ou 7 shoppings um do
lado do outro. Como o meu marido tinha as encomendas dele, entramos em um shopping do
lado da ferroviária. O meu marido ainda estava procurando os óculos dele... E não é
que ele achou nesse shopping. Finalmente a saga dos óculos do meu marido havia
terminado! Também fomos à outra Intersport para que o meu marido comprasse as
encomendas dele. A única coisa ruim é que não poderíamos abrir nossas compras
até chegarmos ao último aeroporto antes de voltar para o Brasil. Se fizéssemos
isso, perderíamos o desconto do Tax Free.
Helsinki |
Quando estávamos voltando para o hotel, vi uma loja da Guess. Fiquei
apaixonada por uma das bolsas, mas o meu marido não se sensibilizou embora meu
aniversário fosse em duas semanas. Fomos para o hotel, deixamos nossas compras
e fomos tomar um café. Encontramos uma loja, parecida com a Kopenhagen, chamada
Fazer. Aparentemente, ela tem bastante tradição, pois estava lotada e as coisas
que eram vendidas dentro dela eram de muito bom gosto.
Fonte Havis Amanda |
Depois do café, fomos tirar fotos do porto, de uma fonte muito bonita
que tem lá e do Parque Esplanada. Já eram quase 20h e estava começando a
anoitecer. Decidimos voltar para o hotel para arrumarmos nossas coisas, pois no
dia seguinte teríamos que estar cedo na ferroviária para irmos para o
aeroporto. Nosso dia terminou aqui.
Dia 09/10/2011 – Aeroporto de Helsinki
Acordamos de madrugada e fomos direto para o terminal de ônibus. A
previsão era que o primeiro ônibus saísse às 6h15. O interessante foi que
quando chegamos ao terminal, ainda estava escuro e havia vários jovens voltando
da noitada. Às 6h15 o ônibus parou na nossa frente. O percurso desde o terminal
de ônibus até o aeroporto durou 40 minutos e foi interessante que pudemos
conhecer a parte residencial de Helsinki. O ônibus parou em frente ao terminal
1 do aeroporto e nós descemos. Assim que chegamos, não vimos o guichê da SAS,
que nos levaria até Stockholm e de lá faríamos conexão com a Blue 1 até Praga.
No entanto, havia um guichê da Blue 1. Fizemos o nosso check-in com eles sem
problemas.
O meu marido ainda não estava acreditando que não poderíamos abrir nossas compras
até chegar ao aeroporto de Londres, nosso último aeroporto na Europa. Disseram-nos
e nos disseram que havia apenas um guichê no Tax Free no começo do Terminal 1.
Foi aí que descobrimos que o terminal 1 era gigantesco. Andamos por quase 30
minutos dentro do terminal. Onde era o nosso portão de embarque, quase não
havia lojas e restaurantes. No entanto, no início do terminal, havia free
shops, restaurantes e diversas lojas comuns em Helsinki. Fiquei impressionada
com a qualidade do aeroporto em relação ao tamanho da cidade: Helsinki é um
ovo, mas o aeroporto dá de 10 a zero em qualquer aeroporto do Brasil.
Tomamos café em um dos restaurantes e depois fomos procurar o stand do
Tax Free. Todas as pessoas que perguntávamos sobre o stand, nos diziam que só poderíamos
solicitar o extorno das taxas e abrir nossas compras no último aeroporto dentro
da Europa. Mesmo assim, o meu marido não confiou. Finalmente, conseguimos localizar o
stand do Tax Free no hall de entrada do aeroporto no início do Terminal 1.
Saímos da sala de embarque e fomos até o stand. A atendente confirmou as
informações que tínhamos recebido. O meu marido ficou decepcionado, ele estava louco
para usar os óculos que ele tinha comprado.
Entramos novamente para a sala de embarque e ficamos andando pelos
freeshops. Vimos o mesmo Polar que eu comprei pelo preço que eu paguei já sem
as taxas. Se tivesse comprado no freeshop, não precisaria ficar andando com ele
embalado para cima e para baixo. Mas como eu só estava programando usá-lo no
Brasil, para mim não fazia diferença. Andamos pelas lojas de eletrônicos,
perfumaria, decoração e bebidas. Nosso vôo era às 9h. Às 8h, voltamos para o
nosso portão de embarque.
Ficamos lá esperando e às 8h30 nos chamaram para o embarque.
Nenhum comentário:
Postar um comentário