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domingo, novembro 27, 2011

INGLATERRA


Hotel:

- Best Western Phoenix Hotel: reservamos pela Bancorbrás e no começo achei que só teríamos dor de cabeça com o hotel, pois nos primeiros minutos dentro do quarto o Yroá trancou o banheiro e ele não abria mais tanto que tivemos que chamar a manutenção para conseguirmos abrir o banheiro. O prédio do hotel parece que ele comprou várias casas uma do lado das outra e emendou as casas para fazer um hotel. O quarto e o banheiro são bem apertados e não tem ar condicionado (acredite, estava fazendo calor em Londres). No entanto, tem internet de graça no quarto e o café da manhã do hotel é excelente. O hotel fica perto da estação de metrô Bayswater e do lado de Nothing Hill.


Dia 12/10/2011 – Londres e Greenwich

Chegamos ao Aeroporto Gatwick às 11h. O trem para Londres saia de 15 em 15 minutos e no salão de desembarque já achamos o guichê onde compraríamos as passagens. O Yroá não se conformava com a história de termos que ficar esperando até o último dia de viagem para abrirmos nossas compras de Helsinki (ele estava louco para usar os tão sonhados óculos de sol da Ray Ban que ele tinha comprado). Sentei em um canto perto de onde os trens saiam com nossas duas mochilas e ele foi procurar um guichê da empresa de estorno de taxas. Como tinha acabado de sair um trem, tínhamos 15 minutos até o outro. Logo ele voltou, desanimado dizendo que o guichê era do outro lado do aeroporto e que ia demorar demais para chegar até lá. Além disso, nós voltaríamos para o Brasil pelo Aeroporto Heatrow, então não adiantava muito ir até o guichê desse aeroporto.

Pegamos o trem e em meia hora estávamos na Victoria Station. Como a estação é gigantesca, nos enrolamos um pouco para poder encontrar a entrada do metrô. Queriamos comprar, como da outra vez, um bilhete de 3 dias para a área central de Londres, mas eles não emitem mais este tipo de ticket. Compramos então para um dia e foi GBP 8. Quando descemos para o metrô, descobrimos que mais de uma linha passava por aqueles trilhos. Demoramos um pouco para entender como funcionava, mas no final, pegamos o trem certo. No entanto, quando chegamos à estação Bayswater, percebi que tinha perdido o meu ticket. Naquela bagunça de mochila nas costas, vários bolsos no colete e um monte de papéis na mão (mapa do metrô, folders de como funcionava, ticket, etc...) sumi com o ticket. A atendente do metrô ficou com dó de mim com aquela mochila enorme nas costas e procurando o bilhete, que me deixou passar. Antes ela perguntou de onde estávamos vindo e quanto tínhamos pagado pelo bilhete. O Yroá que já tinha saído, disse a ela todas as informações. Ela acabou até nos ajudando a encontrar o hotel.

Saint Paul's Cathedral vista do
passeio de barco
Queria fazer o passeio de barco até Greenwich. Então, fomos até o hotel, deixamos nossas malas, almoçamos no Burger King da Queensway, uma rua do lado do hotel e cheia de lojas e restaurantes, e depois fomos para a Waterloo Station. Saimos da estação e fomos direto para a London Eye. O passeio de barco sai do píer ao lado da London Eye. Nossa sorte foi que assim que compramos uma passagem, um barco parou no píer, então nem tivemos que esperar.
London Bridge

O passeio de barco foi ótimo, o único problema é que o som estava muito ruim e quase não conseguimos entender o que o guia falava. O barco ainda parou na London Tower antes de chegar a Greenwich. Estava bastante ensolarado embora houvesse algumas
Indicação de Brasília no chão em
Greenwich
nuvens de chuva no céu. Chegamos a Greenwich por volta de 15h45. Fomos diretamente para o Royal Observatory e tiramos várias fotos lá, inclusive com um pé no Leste e o outro pé no Oeste do mundo, o que é básico e todo mundo faz. Também achei bem legal que na linha das latitudes também tinha
Um pé no Leste e outro no Oeste
 Brasília e não só São Paulo e Rio de Janeiro. O observatório fechou às 16h30 e ficamos andando por lá um tempo, afinal o observatório fica em um parque com uma vista muito bonita do rio Tamisa.

Depois, fomos andar por Greenwich. Achei muito legal um supermercado que você mesmo passa as suas compras e paga para a máquina, sem precisar de um operador para a máquina. Isso que é um supermercado que confia nos clientes! Andamos até a estação Greenwich e pegamos o trem para a estação Monument para de lá, voltamos para o hotel pela linha amarela.

Livraria do filme "Um lugar chamado
Nothing Hill"
Chegamos ao hotel por volta de 19h, nos aprontamos e fomos esperar pelo Eduardo e a Carol no hall de entrada do hotel. O Eduardo e a Carol são amigos que estão morando em Londres para o Eduardo fazer o doutorado. Eles nos levaram para passear e jantar em Nothing Hill. Tiramos fotos em frente a livraria idêntica a do filme “Um lugar chamado Nothing Hill” e depois fomos jantar em um pub ali por perto. Eu não como peixe mas o Yroá adora, então os três
Nós, a Carol e o Eduardo
 pediram “Fish and Chips” (Peixe e batatas”) enquanto eu comi uma macarronada. A comida estava uma delicia. Enquanto jantávamos falei da minha vontade de ir até Stonehenge no dia seguinte. O Eduardo me disse que era legal mas que eu não deveria esperar demais, pois era algo bem simples. Além disso, faz muito frio no local. O Yroá não estava com a mínima vontade de ir até lá pois, para ele, foi uma tentativa frutada de construir um castelo. Mesmo assim, estava planejando em ir lá no dia seguinte.

Não ficamos até tarde na rua porque o metrô em Londres fecha depois de uma determinada hora e eles moram em Greenwich, do outro lado da cidade. Voltamos para o hotel sem sermos perturbados e o Eduardo nos disse que aquela região era daquele jeito: super segura. Despedimo-nos e fomos dormir.


Dia 13/10/2011 – Tentativa frustada de ir a Stonehenge, National Galery, Hard Rock Café e O Fantasma da Opera

Acordei de madrugada para procurar informações de como ir para Stonehenge. Deveria ter me programado melhor, reservado com maior antecedência, mas jurava que o passeio não era tão disputado assim. Além disso, não queríamos ir a outro lugar além de Stonehenge porque só teríamos uma manhã para conhecer o lugar e os passeios para lá normalmente incluem outros lugares e acabam se tornando de um dia. Encontrei uma empresa que saia da estação Central de Ônibus às 8h30 e às 13h, estava de volta em Londres. Achei esse perfeito. No entanto, a reserva tinha que ser feita com dois dias de antecedência. Então pensei, talvez se chegarmos antes do tour e tiver vagas, conseguimos fazê-lo. Preferi arriscar.

Acordei o Yroá às 6h30, arrumamo-nos e fomos para a Victoria Station, pois o terminal de ônibus fica a algumas centenas de metro de lá. Chegamos ao terminal por volta de 8h. Eu fiquei esperando em frente o portão de embarque alguém da agência de turismo aparecer enquanto o Yroá procurava algum stand da Premium Tours, empresa que havia pesquisado na internet. Poucos minutos depois ele voltou dizendo que no guichê de passagens eles também vendiam o tour. Fiquei empolgada e fomos lá comprar. Só que o tour já estava lotado. Fiquei meio chateada mas fazer o quê, eu não me programei direito mesmo.

Trafalgar Square
Voltamos para o hotel, tomamos café da manhã, descansamos um pouco e saímos de novo por volta de 11h. Fomos para a Trafalgar Square. Da última vez que tínhamos ido para a Europa, vimos uma das versões de Leonardo da Vinci da Virgem das Rochas no Louvre e ficamos sabendo que havia uma segunda versão em Londres, só que não tivemos a oportunidade de ir ao National Galery da outra vez. Dessa vez, não queríamos perder a oportunidade. Tiramos algumas fotos na praça e entramos. A galeria é de graça, mas o mapa do museu é pago. Além disso, eles incentivam doações de GBP 6 por pessoa para manter a galeria (ou seja, você continua pagando o ingresso). Mas pelo nível da galeria, vale a pena doar muito mais que GBP 6. Fomos direto para o salão onde fica a Virgem das Rochas, ou melhor, ficava. No dia anterior a nossa visita, uma pessoa passou a mão no quadro e ele foi retirado da exposição para avaliação, ou seja, não conseguimos vê-lo novamente. Então o Yroá pediu para eu não me preocupar porque mais cedo ou mais tarde voltaríamos a Londres e um dia acabaríamos vendo essa obra. Eu não fiquei chateada, mas realmente foi uma pena. Fomos conhecer o resto da galeria e ficamos impressionados tanto com a edificação quanto com as obras. Há obras de diversos artistas famosos e praticamente metade de uma sala só de obras de Van Gogh. Como eu não queria ficar o dia inteiro na galeria, consegui convencer o Yroá de vermos só as obras principais. Mesmo assim, ficamos mais de duas horas lá dentro.

Depois fomos caminhando pela rua Trafalgar Square até a Haymarket. Na Haymarket, passamos em frente ao Her Majesty’s Theatre, onde fazia 25 anos que estavam apresentando O Fantasma da Opera. Sempre tivemos curiosidade de ver uma ópera em Londres então resolvermos perguntar o preço. Compramos um lugar no segundo andar, no começo da primeira fileira a esquerda por GBP 35. Achamos que seria bem mais caro, achamos o preço até razoável. Depois fomos caminhando pela Piccadilly e finalmente o Yroá se apaixonou por Londres. Digo isso porque, da primeira vez que fomos lá na nossa Lua-de-Mel, tive que brigar com ele para ele incluir Londres no roteiro da viagem. Desta segunda vez, ele fez cara feia quando a atendente da TAM disse que para conseguir as passagens por milhas, teríamos que voltar por Londres. Mas andando pela Piccadilly foi a primeira vez que vi ele dizendo “Sabe que eu poderia até morar em Londres”. Realmente a rua é belíssima, os prédios são maravilhosos e bem diferentes da simplicidade do resto da cidade. Andamos mais de uma hora nela para chegar ao Hard Rock Café. Foi engraçado que, quando estávamos quase chegando, mas ainda não tínhamos visto a placa, paramos para perguntar em um hotel. O Yroá nem precisou abrir a boca, o porteiro do hotel já foi dizendo: Hard Rock Café? Duas esquinas a frente. Ou seja, ele já está acostumado com as pessoas pedindo informações para ele sobre o lugar.

Hard Rock Café London
Chegamos ao Hard Rock por volta de 15h30 e estava lotado. Mesmo assim, ficamos apenas uns 10 minutos esperando. O Yroá ficou facinado com o lugar: o primeiro Hard Rock Café da franquia e decorado com artigos das bandas e cantores mais famosos desde Beetles até Rolling Stones. Achamos interessante que foi uma senhora de uns 60 anos que nos atendeu e ela foi super simpática. Almoçamos e como ainda faltavam umas três horas até o horário do teatro, fomos para a Harrod’s, pois também não tínhamos ido lá da outra vez que viemos a Londres.

Eu achava que a loja era uma loja de departamento qualquer, mas tanto eu quanto o Yroá ficamos impressionados com o local. Valeu apena demais! O Yroá ficou impressionado com a Escadaria Egípcia e o melhor foi reconhecermos cada uma das estátuas. Depois, fomos descendo aos poucos, passando em cada um dos andares com calma. Como seria o meu aniversário na semana seguinte, o Yroá me deu alguns presentes da loja, inclusive um par de brincos Swaroviski que eu escolhi na joalheria. O interessante da Harrod’s é que no térreo, parece que cada sala é uma loja diferente, como se atravessar do um ambiente para o outro, estivéssemos entrando em uma nova realidade. Saimos da loja por volta de 18h40, pois o espetáculo começaria às 19h30.

Quando chegamos ao teatro, já havia uma fila formada na frente da entrada. Demoramos uns 20 minutos para chegarmos ao nosso andar. Um dos funcionários do teatro nos apontou nossas cadeiras e aparentemente parecia que alguém já as havia ocupado. Quando chegamos na nossa fileira, havia um casal de orientais sentado nas duas primeiras cadeiras. Falamos para eles que aquelas eram nossas cadeiras, eles olharam os nossos bilhetes e nos disseram que as duas primeiras era 26 e 27 e que as nossas eram 28 e 29. Pedimos desculpas e eles nos deram passagem.

Adoramos o espetáculo que durou 2 horas com 20 minutos de intervalo. Foi a primeira vez que fomos a opera e a experiência foi excelente. Depois da opera, passamos em uma lojinha de souvenirs na Piccadilly Circus e voltamos para o hotel de metrô.


Dia 14/10/2011 – British Museum, Saint Paul’s Cathedral e Aeroporto de Gatwick

Acordamos cedo, tomamos café, arrumamos nossas malas, fizemos o check-out e guardamos nossas malas no próprio hotel. Sabiamos que o British Museum só abria às 10h, então só saímos do hotel por volta deste horário.

Como da última vez que fomos não conseguimos ver o museu todo e também não conhecíamos tanto da história egípcia e grega na época, veríamos o British Museum agora com outros olhos. A entrada do museu é de graça, mas os mapas são pagos. O Yroá quis comprar um mapa mais elaborado e como nos outros museus, também só demos mais atenção as principais obras. Ficamos no museu por umas 3 horas e ficamos impressionados que eles não consideraram a Kariatide (do Templo de Heráklio na Acropole de Atenas) que eles possuem como uma das obras principais do museu. Depois que já tínhamos andado pelo museu todo, percebemos que não a tínhamos visto. Então perguntamos no stand de informações e o atendente nos informou onde ela estava e mesmo assim, foi difícil de encontrá-la.

Almoçamos no mesmo restaurante italiano de dois anos e meio antes e a Russel Square fica linda no verão. Durante o almoço, decidimos ir a Saint Paul’s Cathedral para tentar subir ao duomo, pois da outra vez havia nevado tanto que o duomo estava fechado. Enquanto andávamos em direção a estação Russel Square que tanto conhecíamos, foi dando uma certa nostalgia e ao mesmo tempo tristeza, pois estávamos nas nossas últimas horas em Londres. Nós adoramos a Europa e realmente é impressionante como em um pedaço de terra tão pequeno comparado a outros países como o Brasil, a história do mundo é tão evidente.

Vista do duomo da Saint Paul's
Cathedral
Chegamos a Saint Paul’s Cathedral por volta de 15h30. Perguntamos a respeito do duomo e o atendente, muito educado, nos disse que era melhor voltarmos no dia seguinte para visitar, pois eles já estavam quase fechando. Expliquei para ele que no dia seguinte, naquele horário, já deveríamos estar em casa no Brasil. Então ele nos disse para correr. E foi isso que fizemos, corremos tanto que quando chegamos lá em cima, estávamos molhados de suor. Mas a vista é belíssima. Valeu muito a pena! Quando descemos, já não pudemos mais ver a catedral por dentro da base do duomo, pois a porta que dava acesso ao lugar já estava fechada. Chegamos ao térreo, fizemos algumas preces e voltamos para o hotel.

Chegamos ao hotel por volta de 17h. Pegamos nossas mochilas e fomos para o metrô. A intenção era pegar o metrô até South Kensington e depois a linha azul até o aeroporto Heatrow. Descemos em South Kensington e quando fomos pegar a linha azul, todos os trens estavam passando lotados. Tivemos que deixar uns três trens até conseguirmos entrar em um. Além disso, o metrô foi super devagar. Demoramos mais de uma hora para chegar no aeroporto. Nossa sorte foi que o saímos bem cedo do hotel. Chegamos no aeroporto e primeiro passamos pelo primeiro guichê de estorno de taxas, ao lado do check-in da Tam. Finalmente o Yroá pode abrir os óculos que ele comprou. Eu me contentei em colocar o meu polar dentro da mala. Depois, fomos para o check-in e despachamos as malas. Passamos pela imigração e já na entrada da sala de embarque, havia o outro guichê onde escolhíamos de que forma receberíamos o estorno das nossas taxas: dinheiro ou cartão de crédito. Os brasileiros fazem tanto isso, que as instruções estão em inglês e português. Depois fomos para o freeshop. Fui comprar algumas lembranças e enquanto o Yroá vigiava o monitor que informava os portões de embarque. Depois, invertemos, eu fiquei no mesmo lugar que ele estava enquanto ele fazia algumas comprinhas no freeshop. O freeshop do Heatrow é grande mas não é o maior que eu já vi, o do aeroporto de OR Tambo, em Johannesburgo é bem maior. Depois que ele terminou, fomos jantar. O nosso vôo estava programado para às 22h30. Jantamos em um dos restaurantes da sala de embarque e fomos para o nosso portão de embarque que era praticamente do outro lado do aeroporto. Demoramos quase 10 minutos andando até chegar lá. O vôo saiu no horário e eu estava tão cansada que dormi antes mesmo do avião decolar.

A viagem terminou aqui! 

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