Hotel:
- Best Western Phoenix Hotel: reservamos
pela Bancorbrás e no começo achei que só teríamos dor de cabeça com o hotel,
pois nos primeiros minutos dentro do quarto o Yroá trancou o banheiro e ele não
abria mais tanto que tivemos que chamar a manutenção para conseguirmos abrir o
banheiro. O prédio do hotel parece que ele comprou várias casas uma do lado das
outra e emendou as casas para fazer um hotel. O quarto e o banheiro são bem
apertados e não tem ar condicionado (acredite, estava fazendo calor em
Londres). No entanto, tem internet de graça no quarto e o café da manhã do
hotel é excelente. O hotel fica perto da estação de metrô Bayswater e do lado
de Nothing Hill.
Dia 12/10/2011 – Londres e Greenwich
Chegamos ao Aeroporto Gatwick às 11h. O trem para Londres saia de 15 em
15 minutos e no salão de desembarque já achamos o guichê onde compraríamos as
passagens. O Yroá não se conformava com a história de termos que ficar
esperando até o último dia de viagem para abrirmos nossas compras de Helsinki
(ele estava louco para usar os tão sonhados óculos de sol da Ray Ban que ele
tinha comprado). Sentei em um canto perto de onde os trens saiam com nossas
duas mochilas e ele foi procurar um guichê da empresa de estorno de taxas. Como
tinha acabado de sair um trem, tínhamos 15 minutos até o outro. Logo ele
voltou, desanimado dizendo que o guichê era do outro lado do aeroporto e que ia
demorar demais para chegar até lá. Além disso, nós voltaríamos para o Brasil
pelo Aeroporto Heatrow, então não adiantava muito ir até o guichê desse
aeroporto.
Pegamos o trem e em meia hora estávamos na Victoria Station. Como a
estação é gigantesca, nos enrolamos um pouco para poder encontrar a entrada do
metrô. Queriamos comprar, como da outra vez, um bilhete de 3 dias para a área central
de Londres, mas eles não emitem mais este tipo de ticket. Compramos então para
um dia e foi GBP 8. Quando descemos para o metrô, descobrimos que mais de uma
linha passava por aqueles trilhos. Demoramos um pouco para entender como
funcionava, mas no final, pegamos o trem certo. No entanto, quando chegamos à estação
Bayswater, percebi que tinha perdido o meu ticket. Naquela bagunça de mochila
nas costas, vários bolsos no colete e um monte de papéis na mão (mapa do metrô,
folders de como funcionava, ticket, etc...) sumi com o ticket. A atendente do
metrô ficou com dó de mim com aquela mochila enorme nas costas e procurando o
bilhete, que me deixou passar. Antes ela perguntou de onde estávamos vindo e
quanto tínhamos pagado pelo bilhete. O Yroá que já tinha saído, disse a ela
todas as informações. Ela acabou até nos ajudando a encontrar o hotel.
Saint Paul's Cathedral vista do passeio de barco |
London Bridge |
O passeio de barco foi ótimo, o único problema é que o som estava muito
ruim e quase não conseguimos entender o que o guia falava. O barco ainda parou
na London Tower antes de chegar a Greenwich. Estava bastante ensolarado embora
houvesse algumas
nuvens de chuva no céu. Chegamos a Greenwich por volta de
15h45. Fomos diretamente para o Royal Observatory e tiramos várias fotos lá,
inclusive com um pé no Leste e o outro pé no Oeste do mundo, o que é básico e
todo mundo faz. Também achei bem legal que na linha das latitudes também tinha
Brasília e não só São Paulo e Rio de Janeiro. O observatório fechou às 16h30 e
ficamos andando por lá um tempo, afinal o observatório fica em um parque com
uma vista muito bonita do rio Tamisa.
Indicação de Brasília no chão em Greenwich |
Um pé no Leste e outro no Oeste |
Depois, fomos andar por Greenwich. Achei muito legal um supermercado
que você mesmo passa as suas compras e paga para a máquina, sem precisar de um
operador para a máquina. Isso que é um supermercado que confia nos clientes!
Andamos até a estação Greenwich e pegamos o trem para a estação Monument para
de lá, voltamos para o hotel pela linha amarela.
Livraria do filme "Um lugar chamado Nothing Hill" |
![]() |
Nós, a Carol e o Eduardo |
Não ficamos até tarde na rua porque o metrô em Londres fecha depois de
uma determinada hora e eles moram em Greenwich, do outro lado da cidade.
Voltamos para o hotel sem sermos perturbados e o Eduardo nos disse que aquela
região era daquele jeito: super segura. Despedimo-nos e fomos dormir.
Dia 13/10/2011 – Tentativa frustada de ir a Stonehenge, National Galery,
Hard Rock Café e O Fantasma da Opera
Acordei de madrugada para procurar informações de como ir para
Stonehenge. Deveria ter me programado melhor, reservado com maior antecedência,
mas jurava que o passeio não era tão disputado assim. Além disso, não queríamos
ir a outro lugar além de Stonehenge porque só teríamos uma manhã para conhecer
o lugar e os passeios para lá normalmente incluem outros lugares e acabam se
tornando de um dia. Encontrei uma empresa que saia da estação Central de Ônibus
às 8h30 e às 13h, estava de volta em Londres. Achei esse perfeito. No entanto,
a reserva tinha que ser feita com dois dias de antecedência. Então pensei,
talvez se chegarmos antes do tour e tiver vagas, conseguimos fazê-lo. Preferi
arriscar.
Acordei o Yroá às 6h30, arrumamo-nos e fomos para a Victoria Station,
pois o terminal de ônibus fica a algumas centenas de metro de lá. Chegamos ao
terminal por volta de 8h. Eu fiquei esperando em frente o portão de embarque
alguém da agência de turismo aparecer enquanto o Yroá procurava algum stand da
Premium Tours, empresa que havia pesquisado na internet. Poucos minutos depois
ele voltou dizendo que no guichê de passagens eles também vendiam o tour.
Fiquei empolgada e fomos lá comprar. Só que o tour já estava lotado. Fiquei
meio chateada mas fazer o quê, eu não me programei direito mesmo.
Trafalgar Square |
Depois fomos caminhando pela rua Trafalgar Square até a Haymarket. Na
Haymarket, passamos em frente ao Her Majesty’s Theatre, onde fazia 25 anos que
estavam apresentando O Fantasma da Opera. Sempre tivemos curiosidade de ver uma
ópera em Londres então resolvermos perguntar o preço. Compramos um lugar no
segundo andar, no começo da primeira fileira a esquerda por GBP 35. Achamos que
seria bem mais caro, achamos o preço até razoável. Depois fomos caminhando pela
Piccadilly e finalmente o Yroá se apaixonou por Londres. Digo isso porque, da
primeira vez que fomos lá na nossa Lua-de-Mel, tive que brigar com ele para ele
incluir Londres no roteiro da viagem. Desta segunda vez, ele fez cara feia
quando a atendente da TAM disse que para conseguir as passagens por milhas, teríamos
que voltar por Londres. Mas andando pela Piccadilly foi a primeira vez que vi
ele dizendo “Sabe que eu poderia até morar em Londres”. Realmente a rua é
belíssima, os prédios são maravilhosos e bem diferentes da simplicidade do
resto da cidade. Andamos mais de uma hora nela para chegar ao Hard Rock Café.
Foi engraçado que, quando estávamos quase chegando, mas ainda não tínhamos visto
a placa, paramos para perguntar em um hotel. O Yroá nem precisou abrir a boca,
o porteiro do hotel já foi dizendo: Hard Rock Café? Duas esquinas a frente. Ou
seja, ele já está acostumado com as pessoas pedindo informações para ele sobre
o lugar.
Hard Rock Café London |
Eu achava que a loja era uma loja de departamento qualquer, mas tanto
eu quanto o Yroá ficamos impressionados com o local. Valeu apena demais! O Yroá
ficou impressionado com a Escadaria Egípcia e o melhor foi reconhecermos cada
uma das estátuas. Depois, fomos descendo aos poucos, passando em cada um dos
andares com calma. Como seria o meu aniversário na semana seguinte, o Yroá me
deu alguns presentes da loja, inclusive um par de brincos Swaroviski que eu
escolhi na joalheria. O interessante da Harrod’s é que no térreo, parece que
cada sala é uma loja diferente, como se atravessar do um ambiente para o outro,
estivéssemos entrando em uma nova realidade. Saimos da loja por volta de 18h40,
pois o espetáculo começaria às 19h30.
Quando chegamos ao teatro, já havia uma fila formada na frente da
entrada. Demoramos uns 20 minutos para chegarmos ao nosso andar. Um dos
funcionários do teatro nos apontou nossas cadeiras e aparentemente parecia que
alguém já as havia ocupado. Quando chegamos na nossa fileira, havia um casal de
orientais sentado nas duas primeiras cadeiras. Falamos para eles que aquelas
eram nossas cadeiras, eles olharam os nossos bilhetes e nos disseram que as
duas primeiras era 26 e 27 e que as nossas eram 28 e 29. Pedimos desculpas e
eles nos deram passagem.
Adoramos o espetáculo que durou 2 horas com 20 minutos de intervalo.
Foi a primeira vez que fomos a opera e a experiência foi excelente. Depois da
opera, passamos em uma lojinha de souvenirs na Piccadilly Circus e voltamos
para o hotel de metrô.
Dia 14/10/2011 – British Museum, Saint Paul’s Cathedral e Aeroporto de
Gatwick
Acordamos cedo, tomamos café, arrumamos nossas malas, fizemos o check-out
e guardamos nossas malas no próprio hotel. Sabiamos que o British Museum só
abria às 10h, então só saímos do hotel por volta deste horário.
Como da última vez que fomos não conseguimos ver o museu todo e também
não conhecíamos tanto da história egípcia e grega na época, veríamos o British
Museum agora com outros olhos. A entrada do museu é de graça, mas os mapas são
pagos. O Yroá quis comprar um mapa mais elaborado e como nos outros museus,
também só demos mais atenção as principais obras. Ficamos no museu por umas 3
horas e ficamos impressionados que eles não consideraram a Kariatide (do Templo
de Heráklio na Acropole de Atenas) que eles possuem como uma das obras principais
do museu. Depois que já tínhamos andado pelo museu todo, percebemos que não a tínhamos
visto. Então perguntamos no stand de informações e o atendente nos informou
onde ela estava e mesmo assim, foi difícil de encontrá-la.
Almoçamos no mesmo restaurante italiano de dois anos e meio antes e a
Russel Square fica linda no verão. Durante o almoço, decidimos ir a Saint Paul’s
Cathedral para tentar subir ao duomo, pois da outra vez havia nevado tanto que
o duomo estava fechado. Enquanto andávamos em direção a estação Russel Square
que tanto conhecíamos, foi dando uma certa nostalgia e ao mesmo tempo tristeza,
pois estávamos nas nossas últimas horas em Londres. Nós adoramos a Europa e
realmente é impressionante como em um pedaço de terra tão pequeno comparado a
outros países como o Brasil, a história do mundo é tão evidente.
Vista do duomo da Saint Paul's Cathedral |
Chegamos ao hotel por volta de 17h. Pegamos nossas mochilas e fomos
para o metrô. A intenção era pegar o metrô até South Kensington e depois a
linha azul até o aeroporto Heatrow. Descemos em South Kensington e quando fomos
pegar a linha azul, todos os trens estavam passando lotados. Tivemos que deixar
uns três trens até conseguirmos entrar em um. Além disso, o metrô foi super
devagar. Demoramos mais de uma hora para chegar no aeroporto. Nossa sorte foi
que o saímos bem cedo do hotel. Chegamos no aeroporto e primeiro passamos pelo
primeiro guichê de estorno de taxas, ao lado do check-in da Tam. Finalmente o
Yroá pode abrir os óculos que ele comprou. Eu me contentei em colocar o meu
polar dentro da mala. Depois, fomos para o check-in e despachamos as malas.
Passamos pela imigração e já na entrada da sala de embarque, havia o outro
guichê onde escolhíamos de que forma receberíamos o estorno das nossas taxas:
dinheiro ou cartão de crédito. Os brasileiros fazem tanto isso, que as
instruções estão em inglês e português. Depois fomos para o freeshop. Fui
comprar algumas lembranças e enquanto o Yroá vigiava o monitor que informava os
portões de embarque. Depois, invertemos, eu fiquei no mesmo lugar que ele
estava enquanto ele fazia algumas comprinhas no freeshop. O freeshop do Heatrow
é grande mas não é o maior que eu já vi, o do aeroporto de OR Tambo, em
Johannesburgo é bem maior. Depois que ele terminou, fomos jantar. O nosso vôo
estava programado para às 22h30. Jantamos em um dos restaurantes da sala de
embarque e fomos para o nosso portão de embarque que era praticamente do outro
lado do aeroporto. Demoramos quase 10 minutos andando até chegar lá. O vôo saiu
no horário e eu estava tão cansada que dormi antes mesmo do avião decolar.
A viagem terminou aqui!
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