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domingo, junho 10, 2012

EUA


Hotel:

Westin Michigan Avenue: Excelente hotel! Super bem localizado, no final da Michigan Avenue, a principal rua de Chicago. Perto de tudo! O quarto superconfortável com uma cama que não dá vontade de levantar. O hall é antigo, mas bem conservado. Não tomamos café da manhã porque não estava incluso na nossa diária.

Dia 24/03/2012 – Chicago

Quando acordamos pela manhã dentro do avião e olhamos para baixo, só vimos nuvens. Eu achava que era porque ainda estávamos alto no céu. Na realidade não, quando o piloto nos avisou que estávamos em procedimento de pouso, com um ar meio preocupado, percebi que a cidade estava no meio de um nevoeiro. Ficamos observando pela janela e mais adiante vimos um avião literalmente parando no ar, inclinando para baixo e entrando na nuvem. E foi isso que nosso avião fez. Instantes depois estávamos pousando no O’Hare. A sensação era de um aeroporto no céu: a neblina estava por todos os lados e era praticamente impossível ver o edifício do aeroporto. Pegamos nossas malas e fomos para o metrô. O interessante para mim foi me lembrar que naquele aeroporto, a 2 anos atrás, eu fiquei presa por 18 horas pois cheguei às 6h ao O’Hare, o meu vôo para o Brasil só sairia às 21h30, estava fazendo -15C e as minhas malas estavam dentro do avião que eu havia perdido em Las Vegas. Resumo: foi um dia bem traumatizante!

Quando estávamos caminhando para o metrô, um rapaz me parou, me entregou um cartão e me disse “Pode ficar com o meu cartão, ainda tem crédito, é como se você tivesse recebendo dinheiro de graça”. O cartão do moço tinha apenas uma passagem de crédito, então o meu marido teve que comprar o cartão dele. Passei pela catraca do metrô fiquei esperando por ele. Os trens do metrô saem regularmente a cada 15 minutos. Olhamos no mapa onde ficava nosso hotel e onde era a estação de metrô mais próxima e fomos para o centro da cidade.

Tivemos que trocar de metrô no centro para a linha vermelha e já notamos que o metrô de Chicago é bem diferente dos metrôs da Europa: mal conservado e sujo. Fora que as plataformas de embarque são bem estreitas, então, dependendo do horário, as pessoas se amontoam para não cair nos trilhos do metrô. Mas assim que saímos do metrô e fomos caminhando para o nosso hotel, as coisas mudaram de figura. A cidade é linda! A mistura de arquitetura antiga com nova fazem com que a vista da cidade seja estonteante. Chegamos ao hotel, perguntamos sobre o check-in e o atendente nos informou que era apenas às 16h mas como eles tinham quartos disponíveis, poderiam fazer o nosso check-in naquele momento. Foi um alívio. Subimos, deixamos nossas malas e as caixas das botas para os meus pais, tomamos um banho e enquanto eu estava terminando de me arrumar o meu marido foi para um restaurante, indicação de um amigo dele, para garantir a reserva que ele havia feito dias antes. Ele me disse em qual esquina era o restaurante, Gib’s, e lá fui eu, debaixo de uma chuva fina em direção ao restaurante. Quando cheguei lá, descobri que nem era necessário fazer a reserva. Embora o restaurante fosse muito bom, não estava cheio. Mas a comida estava excelente: comemos salada, carne e sobremesa. Tudo delicioso! O preço foi bem salgado, mas valeu muito a pena.

Chicago
Depois do almoço, queria muito ir a Fry’s, uma loja de eletrônicos gigantesca que fica nos subúrbios de Chicago. Conversamos na recepção do hotel e nos informaram que só para ir era em torno de 1 hora e teríamos que pegar um trem e depois um taxi para conseguir chegar lá. O meu marido ficou muito desanimado, só que eu estava louca para ir. Mesmo assim, ele acabou me convencendo do contrário. Então, fomos andar pela cidade. Caminhamos até a beira do Lago Michigan e depois fomos seguido à orla. Acabamos chegando a um parque de diversões, Navy Pier Park na
Navy Pier Park
 beira do lado. O interessante é que o parque tinha partes cobertas e partes abertas. O meu marido ficou muito entusiasmado com o restaurante Bubba Gump (do filme Forest Gump) que tinha no parque, pois ele já havia ido neste restaurante em São Francisco e segundo ele, o pão com alho (que eu adoro!!!) do lugar era fenomenal. Fenomenal também era a fila para comer lá: a espera estava de 1h30. Desistimos e fomos andar pelo parque de diversões. O parque estava muito cheio e enquanto caminhamos pela parte coberta (acredito que um galpão antigo, mas remodelado) vimos lojas, restaurantes, cinemas, jogos, mas o que mais gostamos foi uma exposição de vitrais.

Do parque fomos andar pela cidade. Assim que começamos a andar em direção ao centro da cidade um guarda nos parou e nos perguntou se éramos brasileiros. Respondemos que sim e ele “ah, que bom, assim vou poder treinar o meu português”. O guarda era americano, mas estava estudando português... E olha que ele falava muito bem. Ficamos impressionados. Mas acredito que a intensão dele era nos investigar e testar se o português que ele já tinha aprendido era o suficiente para interrogar um suspeito. Perguntou-nos coisas como a quanto tempos estávamos lá, quando íamos embora, se estávamos gostando da cidade e de onde estavamos vindo. No final, nos disse “foi um prazer conhecê-los, aproveitem o resto da viagem”. Ou seja, nós brasileiros já estamos indo tanto aos EUA que até a polícia está aprendendo português para conversar conosco.

Continuamos andando em direção a Michigan Avenue e tirando fotos da cidade, lindíssima. Foi quando, olhando no mapa, notei que estávamos perto de um Hard Rock Café. Fomos andando até lá, comprei uma camiseta e depois tomamos um café na Starbucks.

O meu marido estava louco para ir num show de jazz. O amigo dele também tinha indicado o show do “Buddy Guy”. Estão, voltamos para o hotel pela Michigan Avenue com passadinhas rápidas na Victoria’s Secret, na Best Buy, na North Face e na Columbia e depois fomos para o hotel nos arrumar. Fomos para o show, em uma casa de shows com o mesmo nome, de metrô. Ficamos meio perdidos quando saímos da estação, mas logo achamos o local. A entrada era USD 20. Achei caro, principalmente porque não estava inclusa a consumação, mas como o meu marido queria muito, não reclamei. O local estava lotado, então subimos para um segundo andar onde poderíamos assistir ao show por um telão e comer. Pedimos comida e eu só consegui assistir o início do show: eu estava tão cansada que me encostei ao ombro do meu marido e apaguei. Acordei com ele meia hora depois me chamando para ir embora. Pensei que ele ficaria chateado comigo, mas não, ele ficou foi feliz por eu tê-lo acompanhado (mesmo dormindo) ao lugar. Na volta de taxi, passamos em frente a um parque muito bonito no centro da cidade e em frente a uma estátua gigantesca da Marilyn Monroe. Falei para o meu marido que no dia seguinte tínhamos que ir lá. Quando cheguei ao hotel, eu apaguei.

Dia 25/03/2012 – Bye, Bye Chicago e Estados Unidos e Bonsoir, Quebéc

Campos de tulipas na
Michigan Avenue
Acordei por volta de 9h. O meu marido já estava acordado já fazia um tempo, mas como eu estava muito cansada no dia anterior, ele ficou com dó de me acordar. Arrumamos nossas coisas e fizemos o check-out deixando nossas bagagens guardadas no hotel. O dia estava lindo, a neblina do dia anterior tinha desaparecido. Então decidimos caminhar pela Michigan Avenue até o Milenium Park, o parque que eu tinha visto na noite anterior. Fiquei deslumbrada com as tulipas plantadas nos canteiros. Que cidade maravilhosa! Não economizo elogios a Chicago, pois é difícil encontrar uma cidade tão bem cuidada e arquitetonicamente linda como esta. Paramos na primeira Starbucks que encontramos e tomei o meu fraputtino matinal (sorvete, leite, caramelo e café, uma bomba de calorias, mas que me deixava acesa por horas).

Estátua de Marilyn Monroe na
Michigan Avenue
O meu marido gostou muito foi do pessoal correndo nas ruas, pois ele é fã de corridas. E tinha muita gente com roupas esportivas nas ruas. Nossa primeira parada foi na estátua da Marilyn Monroe, muito disputada para se tirar fotos. Tanto que tirei apenas uma foto do meu marido perto da estátua.

Escultura no Milenium Park
Nossa próxima parada foi no Milenium Park. Pense em um parque lindo. A vista da cidade, junto com as estruturas do parque é digna de várias fotos. Além disso, há uma estrutura em forma de feijão gigante, toda em metal no parque. Assim, é possível você tirar um auto-retrato com a cidade toda atrás de você.

Vista de Chicago
Continuamos andando pelo parque até chegar a Buckingham Fountain. Eu queria ver a fonte ligada, mas não foi possível. Descobrimos de onde tinham saído tantos corredores. A largada da corrida foi feita em frente à fonte. O engraçado foi ver todos aqueles corredores, depois da corrida, bebendo copos e copos de cerveja. Mas também foi interessante ver o controle deles com relação à bebida: a partir de um determinado ponto em frente ao parque, ninguém poderia passar com um copo de cerveja.

Nossa próxima parada seria o Museu de Ciência e Indústria de Chicago. Sabíamos que no parque onde estávamos tinha um trem que saia do centro do parque até perto do museu. Quando chegamos à estação de trem, o próximo trem só passaria em mais de 1 hora. Então, decidimos pegar o metrô até algumas quadras perto do museu e se ainda ficasse muito longe, terminaríamos de chegar de taxi.

O museu fica no subúrbio de Chicago. É bem diferente uma favela, pois as casas ainda são bem arrumadas, mas a concentração de negros lá é bem maior que no centro da cidade. O museu fica na mesma região da Universidade de Chicago, tanto que para chegar ao museu, tivemos que andar mais ou menos uma hora atravessando a universidade. Tentamos até pegar um taxi, mas os poucos que passavam estavam cheios.

Museu de Industria e Ciência de
Chicago
O museu fica em um parque na beira do lago Michigan. Os gansos nos jardins do museu eram tão mansos que quase podíamos passar a mão neles. O interessante deste museu é que, embora o prédio tenha diversas entradas, ele fica todo fechado e entra-se por passagens subterrâneas. Embora o prédio fosse antigo, por dentro ele é bem moderno. Deixamos nossas coisas no guarda-volumes, pagamos USD 15 para entrar e fomos conhecer o museu.

Roupas de astronauta
usada em juma missão
lunar
Nossa primeira parada foi no submarino U-505, um submarino que atuou durante a II Guerra Mundial. Como tínhamos pouco tempo, não chegamos nem a entrar no submarino. Nossa próxima parada foi na área espacial, aí eu fui ao delírio, adoro o assunto, pois trabalho com isso. Sondas espaciais, foguetes, roupas de astronauta, tinha de tudo lá e a grande maioria foi usada em missões espaciais. ADOREI! Até comprei uma Discovery para me lembrar dessa área do museu. Depois fomos andando dentro do museu pelas várias áreas até chegarmos a Galeria de Transportes. Havia uma locomotiva em tamanho 
Máquina de tornados
natural, um avião e Chicago em miniatura com um trenzinho andando em volta. E no mesmo andar, do outro lado do museu, uma ala chamada Ciência das Tempestades onde você poderia produzir o seu próprio tornado ou uma tsunami apresentando a sua entrada para o equipamento. O legal deste museu é que praticamente tudo é interativo, em todas as alas do museu há diversos equipamentos que você pode usar para entender melhor como as coisas funcionam. O meu marido adorou o lugar e, se um dia voltarmos a Chicago (espero que sim!) vamos passar mais tempo neste museu e nas suas redondezas. Almoçamos dentro do museu, andamos pelas lojinhas já na saída, pegamos nossas coisas e fomos embora.

Para voltar para o hotel, tendo em vista que caminhamos muito para chegar ao museu na vinda, decidimos pegar outro meio de transporte. O meu marido tinha visto que havia um ônibus que saia da frente do museu e trafegava pela Michigan Avenue, perfeito para nós. Era o ônibus 10. Confirmamos essa informação com o motorista do ônibus e nos sentamos. Cinco minutos depois o ônibus saiu, andou 10 minutos e parou em um engarrafamento. Ficamos super preocupados: já eram quase 15h e o nosso vôo era às 19h e ainda tínhamos que ir ao hotel para pegar nossas coisas e depois voltar para a estação de metrô para ir para o aeroporto. No final, conseguimos chegar ao hotel em torno de 15h30, estávamos tão agoniados que assim que vimos o nosso hotel, descemos na primeira parada. Quando estávamos entrando no hotel, vimos o mesmo ônibus parando a 3 metros da porta do hotel.

No hotel, pegamos nossas coisas e pedimos um taxi para uma estação de metrô que pudéssemos pegar a linha direta para o aeroporto, pois se pegássemos o metrô perto do hotel, teríamos que ir até o centro da cidade para trocar de linha e aí sim, ir para o aeroporto. O taxista chegou a perguntar quanto que era de metrô para o aeroporto, acho que com a intensão de se oferecer para nos levar até lá e cobrar o mesmo preço, mas quando ele escutou o preço (USD 5 para os dois) nem fez mais comentários. Durante o trajeto de metrô, vimos como foi bom termos indo para o aeroporto deste modo: por diversas vezes vimos engarrafamentos desde o centro da cidade até o aeroporto.

No aeroporto, encontramos nosso terminal e fomos atendidos por uma senhora da United muito gentil (graças a Deus!). Ela fez o nosso check-in com muito bom humor e nos indicou para onde teríamos que ir para passar pela imigração. Às 17h30 estávamos na sala de embarque. Um alívio! Andamos até o nosso portão de embarque, o aeroporto muito movimentado, bem diferente do que tinha visto dois anos antes. Deixei o meu marido no portão de embarque e fui comprar um chocolate quente para ele e um frapuccino para mim na Starbucks, agora bem mais calma. Quando nos chamaram para embarcar, achei esquisito porque no mesmo horário e portão do nosso vôo também tinha outro vôo para Nashville. Fiquei preocupada: será que o vôo que tínhamos comprado tinha escala em Nashville? Quando passamos pelo portão de embarque vimos o que estava acontecendo: nosso avião, assim como os outros parados perto do nosso portão de embarque era pequenos, 3 cadeiras por fileira. Ficava um rapaz perguntando para cada um que aparecia para onde a pessoa ia. Parecia mais uma rodoviária que um aeroporto. Mas, no final tudo deu certo, decolamos no horário e o vôo foi de quase 2 horas e muito tranquilo. Foi engraçado ver a aeromoça se virando sozinha para fazer tudo.

Quando chegamos a Quebéc, no Canadá, pegamos nossas malas e fui sacar dinheiro para pagarmos o taxi. A máquina de saques engoliu meu cartão! Na hora fiquei muito irada, cheguei a chamar alguém do aeroporto para me ajudar, mas ele me disse que não podia fazer nada, que a única coisa que eu poderia fazer era ligar no 0800 do banco e reclamar. Minha sorte era que eu tinha outro cartão Travel Money, então não foi tão desesperador assim. Mas o meu marido não fez mais saques nessas máquinas que engolem o cartão. 
Pegamos o taxi e fomos direto para o hotel. Falamos para o taxista que o nosso hotel era o Hiton Quebéc. Ele nos levou para um hotel chamado Hotel de Quebéc. Assim que ele parou, nós olhamos o hotel e dissemos para ele não era aquele hotel. Ele tentou argumentar e nós mostramos o nome e o endereço do hotel no nosso voucher. Então ele nos levou para o hotel certo. A corrida custou em torno de CAN 30. Já no hotel, a atendente fez nosso check-in e me perguntou em qual língua eu gostaria de conversar com ela. Eu pedi em francês. Só que esqueci que o meu marido não entende nada de francês! Ela me deu algumas instruções básicas, disse-me que o restaurante do hotel fica aberto de 19h às 22h e que depois das 22h poderíamos pedir o serviço de quarto.


O quarto era muito confortável, com duas camas queen size e no 13 andar. Como não havia prédios em volta do hotel, tínhamos uma vista maravilhosa da cidade. Pedimos serviços de quarto, pois já eram quase 23h e estávamos famintos. Saladinha, dois wraps, batata rufles e dois sucos de laranja: CAN 50. Que país caro!!! Depois do nosso jantar, fomos dormir, pois o dia tinha sido puxado.

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